Vale a pena a indústria aderir às vendas online via marketplaces?

O marketplace teve o seu boom na pandemia e as vendas cresceram 68% de acordo com o relatório Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) de 2021. Lojistas têm recorrido ao marketplace com o intuito de trazer maior visibilidade e aumento no faturamento para o seu negócio.

O marketplace é uma “vitrine virtual” na qual os comerciantes conseguem abranger um número maior de pessoas para seu estabelecimento, além de ter muito mais opções de marcas para os seus clientes do que uma loja física. Segundo levantamento da Ebit/Nielsen, os marketplaces ganharam 13 milhões de novos clientes em 2020.

Conheça quatro pontos para que as indústrias sejam bem-sucedidas ao adedirem às vendas online via marketplaces.

É fundamental entender que existem duas estratégias para vendas: o B2C (Business to Costumer), no qual as empresas (terceirizadas) vendem produtos ou serviços ao consumidor final. E o D2C (Direct to Customer), que representa negócios como indústrias, importadoras ou distribuidores (principal) e também vendem mercadorias ao consumidor final.

A grande vantagem no D2C é conseguir preservar mais a margem da indústria e ter um canal direto com o consumidor final. Caso ocorra um problema com o produto, é possível identificar com mais rapidez, por conta da reclamação e da devolução, sanando o problema com maior agilidade. Também é viável criar uma política de preço sugerido, que é quando a indústria define o valor mínimo para o produtor ser vendido e, caso alguém desrespeite, o fornecimento é cortado.

Pensando nisso, listei quatro pontos para que as indústrias sejam bem-sucedidas nessa “empreitada”:

Venda sustentável

Uma venda sustentável é baseada na fidelização de clientes, margem maior, valorização e motivação dos profissionais e no uso da tecnologia para redução de custos.

A grande vantagem de a indústria estar no marketplace é vender diretamente para o consumidor final (D2C), o que tem diversas vantagens e alguns desafios. Consideramos como vantagem a indústria cortar uma etapa da cadeia, no caso o vendedor, tendo assim uma venda sustentável e conseguindo preservar mais a margem, além de abrir um canal direto com o consumidor final.

Precificação

É fundamental que se tenha uma estratégia de preço muito bem definida, pois atualmente a internet é muito sensível quanto a isso. Hoje, temos indústrias que querem ter um posicionamento e trabalhar mais o branding do que a venda. Então, para vender, é fundamental uma estratégia de valor.

O principal fator é estabelecer um “preço sugerido” – definir o valor mínimo com o qual aquele produto deve ser vendido. Isso é um dos principais passos para a empresa conseguir ser bem sucedida.

Feedback

Quando a empresa tem contato direto com o consumidor final, ela consegue identificar com mais facilidade as reclamações de um produto com defeito e também ter acesso aos feedbacks positivos dos clientes.

Quando um lote está com problema e foi vendido diretamente para o consumidor final, a principal vantagem é conseguir identificar rapidamente o que houve, pois o cliente entrará em contato com a empresa, abrindo uma reclamação e solicitando a devolução, fazendo com que o problema seja resolvido prontamente. Outro ponto que se destaca é quando o cliente gosta do produto que recebe e faz o feedback positivo diretamente para a empresa.

Plataforma digital

Fazer um teste dos produtos no marketplace para entender as demandas das vendas, e colher o feedback dos consumidores, ajuda na definição do lançamento massivo.

Uma importadora que tem uma marca, em vez de importar uma quantidade suficiente para conseguir atender a 100 lojas, por exemplo, consegue trazer alguns itens, fazer o teste na loja online, via marketplace, avaliar a aceitação do produto e, assim, ter o protótipo para, em um segundo momento, trazer a mercadoria efetivamente.

Leia também: Marketplace: o que é, como funciona e quais as vantagens de estar em um

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Eduardo Herenyi

Eduardo Herenyi é um pioneiro em tecnologia e marketing digital, com uma carreira que começou em 1997 e incluiu passagens por empresas como Catho Online, Groupon e A2C. Sua experiência em atender a diversas necessidades de clientes em agências de marketing digital o levou a criar a DBMK, uma agência digital focada em ecommerce. Na DBMK, Eduardo utiliza seu conhecimento para capacitar lojistas a iniciarem suas operações online, oferecendo consultoria, desenvolvimento e customizações em plataformas. Com uma visão futurista e uma abordagem personalizada, Eduardo é um líder na revolução do ecommerce.

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