Você sabe como funciona o Planejamento de Necessidades de Materiais, mais conhecido como MRP? Em inglês, a sigla representa “Material Requirements Planning”, um sistema que pode ser a chave para otimizar sua gestão de estoques e produção.
Se você é um lojista real, um empreendedor apaixonado pelo ecommerce ou um gestor em busca de soluções eficientes, este guia elaborado pela Loja Integrada foi feito especialmente para você.
Neste artigo, vamos mergulhar no universo do MRP, explorando suas origens históricas e seu papel fundamental no cenário empresarial atual. Mas não paramos por aí!
Aqui, não queremos apenas explicar o que é MRP e como utilizá-lo. Queremos que você se sinta inspirado a explorar todo o potencial desse sistema, identificando como suas funcionalidades se encaixam perfeitamente nas necessidades do seu negócio.
Ao longo desta jornada, iremos explorar as principais questões que você e outros empreendedores têm sobre MRP. Como calcular o MRP? Quais são os tipos existentes? E qual a diferença entre MRP e ERP? São apenas algumas das perguntas que responderemos aqui hoje.
Você sabe o que significa MRP? Antes de mergulharmos nos detalhes, vamos esclarecer o significado dessa importante sigla. MRP é a abreviação de “Manufacturing Resource Planning”.
Trata-se de um sistema de gerenciamento essencial para empresas que buscam otimizar a produção e garantir a disponibilidade adequada de materiais.
O MRP surgiu na década de 1960, revolucionando a forma como as empresas planejavam suas necessidades de materiais para a produção.
Antes de sua criação, o controle de estoques era feito de maneira manual, o que gerava diversos problemas como falta de itens em momentos críticos e excesso de materiais desnecessários.
Com a introdução do MRP, foi possível realizar um planejamento mais eficiente, baseado na demanda real de produção e nas necessidades dos materiais.
A partir de informações como a previsão de vendas e os tempos de reposição de estoque, o sistema tornou-se capaz de calcular o momento ideal para fazer pedidos de materiais, evitando desperdícios e gargalos na produção.
Com o passar dos anos, o conceito do MRP foi se aprimorando e se adaptando às novas tecnologias. Com o surgimento de sistemas informatizados e a integração com outros setores da empresa, o MRP evoluiu para o MRP II, conhecido como Planejamento dos Recursos de Manufatura.
O MRP II expandiu suas funcionalidades, englobando não apenas o planejamento de materiais, mas também a gestão de capacidade produtiva, recursos humanos, financeiros e outras variáveis importantes para a operação do negócio.
Essa abordagem mais abrangente permitiu uma visão integrada e estratégica da empresa, facilitando a tomada de decisões e a busca pela excelência operacional.
Com o avanço da tecnologia e a necessidade de uma gestão ainda mais integrada, surgiu o ERP (Enterprise Resource Planning), que incorporou os conceitos do MRP e MRP II. O ERP tornou-se uma solução completa, abrangendo todos os aspectos da gestão empresarial em um único sistema.
Atualmente, o MRP ainda é uma parte fundamental do ERP, especialmente quando se trata do planejamento de materiais e da cadeia de suprimentos. Ele continua sendo uma ferramenta essencial para empresas de todos os portes que desejam manter a eficiência e a competitividade no mercado.
Agora que compreendemos o conceito e a evolução do MRP, é hora de mergulhar no funcionamento desse sistema e explorar os inúmeros benefícios que ele traz para a gestão empresarial.
O funcionamento do MRP baseia-se em um processo detalhado e estruturado, que envolve a análise de dados e a tomada de decisões estratégicas. Vamos explicar em etapas como esse sistema opera:
1. Levantamento das Necessidades: O MRP inicia coletando informações sobre a demanda de produtos, a previsão de vendas e os estoques disponíveis.
2. Cálculo das Quantidades: Com base nas informações coletadas, o sistema calcula as quantidades necessárias de cada material para atender à demanda e manter os níveis de estoque adequados.
3. Programação de Compras e Produção: Com as quantidades determinadas, o MRP define os momentos ideais para realizar pedidos de materiais e programar a produção, evitando a falta ou excesso de itens.
4. Acompanhamento e Atualização: O MRP acompanha o status dos pedidos e a evolução dos estoques, atualizando as necessidades de materiais conforme as mudanças na demanda ou na produção.
Os benefícios do MRP são significativos para a eficiência operacional e o sucesso do negócio. Vejamos os principais ganhos ao adotar esse sistema:
1. Otimização de Estoques: O MRP evita estoques desnecessários e garante que os materiais estejam disponíveis no momento certo, reduzindo custos e evitando desperdícios.
2. Melhoria na Produção: Com um planejamento preciso, o MRP permite uma produção mais ágil e eficiente, otimizando recursos e aumentando a produtividade.
3. Redução de Custos: Ao evitar compras desnecessárias e otimizar os processos, o MRP contribui para a redução dos custos operacionais da empresa.
4. Tomada de Decisões Estratégicas: Com informações precisas e atualizadas, os gestores podem tomar decisões estratégicas embasadas em dados confiáveis.
5. Atendimento ao Cliente: Com a disponibilidade adequada de produtos, o MRP contribui para o atendimento eficiente das demandas dos clientes.
Agora que entendemos o funcionamento e os benefícios do MRP, é importante conhecer os diferentes tipos desse sistema e suas características específicas. Cada tipo de MRP possui particularidades que se adequam a diferentes necessidades empresariais.
Vamos explorar o que são essas variações e entender como elas podem potencializar sua gestão!
O sistema MRP Convencional é a forma mais básica, focando principalmente no planejamento de necessidades com base na demanda de produtos e no tempo de reposição de estoque.
É adequado para empresas com produção relativamente simples e demanda estável, pois não leva em consideração outras variáveis além das informações básicas de estoque e vendas.
O MRP II, como mencionado anteriormente, é uma evolução do MRP Convencional. Além do planejamento de recursos, o MRP II engloba outras áreas importantes para a gestão empresarial, como capacidade produtiva, recursos humanos e financeiros.
Esse tipo de MRP oferece uma visão mais integrada da empresa, permitindo uma tomada de decisões estratégicas abrangente.
O MRP por Nível é uma variação do sistema que considera as limitações da capacidade produtiva da empresa. Ele leva em conta os recursos disponíveis e a capacidade de produção de cada etapa do processo, garantindo que as ordens de produção estejam alinhadas com a capacidade da empresa.
É especialmente útil para empresas com processos complexos e muitas etapas de produção.
O MRP por Lote Econômico de Compras é focado na gestão de compras de materiais. Ele determina o momento ideal para fazer os pedidos de acordo com o lote econômico, ou seja, a quantidade mais vantajosa em termos de custos para adquirir os materiais.
Esse tipo de MRP ajuda a reduzir os custos de estoque e otimizar o processo de compras.
O MRP por Reposição Contínua é utilizado quando os estoques são constantemente monitorados e reabastecidos em pequenas quantidades, à medida que são consumidos.
Esse tipo de MRP é comum em empresas que trabalham com produtos de demanda contínua, como alimentos perecíveis ou itens de consumo diário.
Cada um tem suas vantagens e é importante escolher aquele que melhor se alinha com as necessidades e características do seu negócio. Independentemente do tipo escolhido, o MRP continua sendo uma ferramenta indispensável para impulsionar a eficiência e a produtividade da sua empresa.
Agora que já conhecemos os diferentes tipos de MRP e suas características, é hora de entender como calcular esse sistema e colocá-lo em prática na gestão do seu negócio.
Veja o passo a passo para implementar o MRP de forma eficiente e colher todos os benefícios que ele pode proporcionar.
Passo 1: Coleta de Dados Precisos
O primeiro passo para calcular o MRP é garantir que você tenha dados precisos sobre a demanda de produtos, os níveis de estoque e os tempos de reposição. Utilize ferramentas adequadas para coletar e registrar essas informações, pois elas serão essenciais para a precisão do planejamento de recursos.
Passo 2: Determinação do Lead Time
O Lead Time, ou tempo de reposição, é o intervalo entre o momento em que você faz um pedido de materiais e o momento em que eles estão disponíveis para uso. É fundamental determinar corretamente o Lead Time, pois ele influencia diretamente o cálculo das necessidades futuras de materiais.
Passo 3: Cálculo das Necessidades Brutas
Com base nas informações coletadas e no Lead Time, é possível calcular as necessidades brutas de materiais, ou seja, a quantidade total necessária para atender à demanda de produção.
Passo 4: Cálculo das Necessidades Líquidas
As necessidades líquidas representam a quantidade real de materiais que precisam ser adquiridos, descontando os estoques disponíveis e as encomendas já realizadas. Esse cálculo é fundamental para evitar compras excessivas e evitar faltas de materiais.
Passo 5: Programação de Produção e Compras
Com as necessidades líquidas calculadas, é possível programar a produção e fazer os pedidos de compra de materiais no momento adequado. Isso garante uma produção contínua e evita gargalos no processo produtivo.
Ao implementar o MRP na gestão do seu negócio, você estará dando um passo importante em direção à excelência operacional e ao sucesso no mercado competitivo.
Em nossa jornada pelo universo do Manufacturing Resource Planning, é importante esclarecer as diferenças fundamentais entre MRP e ERP, bem como compreender como esses sistemas podem trabalhar em conjunto para otimizar a gestão empresarial.
MRP (Planejamento de Necessidades de Materiais):
O MRP, como já aprendemos, é um sistema específico de planejamento de materiais. Sua principal função é garantir que os materiais necessários para a produção estejam disponíveis no momento adequado, evitando desperdícios e gargalos. Ele trabalha com informações sobre demanda, estoque e tempos de reposição para calcular as necessidades de materiais e programar compras e produção.
ERP (Enterprise Resource Planning):
Por outro lado, o ERP é uma solução abrangente que engloba diversos processos de gestão empresarial em um único sistema. Além do planejamento de materiais (MRP), o ERP incorpora funções como gestão financeira, recursos humanos, vendas, compras, contabilidade e muito mais. Ele integra todas as informações e operações da empresa, fornecendo uma visão unificada e estratégica dos negócios.
Apesar de suas diferenças, MRP e ERP são complementares e trabalham juntos para otimizar a gestão empresarial de forma abrangente. O MRP foca especificamente no controle de materiais e produção, enquanto o ERP engloba todos os aspectos da empresa, permitindo que a gestão tenha uma visão integrada e completa das operações.
A combinação do MRP e ERP proporciona uma visão completa e integrada da empresa, permitindo que gestores tomem decisões estratégicas baseadas em informações precisas e atualizadas. O MRP assegura a disponibilidade de materiais necessários para a produção, enquanto o ERP otimiza os processos em todas as áreas, contribuindo para maior eficiência operacional.
Além disso, o Manufacturing Resource Planning evita o estoque desnecessário, enquanto o ERP ajuda a identificar oportunidades de redução de custos em toda a empresa, resultando em uma gestão financeira mais eficiente.
O Plano Mestre de Produção (MPS) é um plano detalhado que define a quantidade e o momento da produção de cada item, alinhando-se à demanda prevista e aos recursos disponíveis. Essencial para a gestão empresarial, o MPS otimiza recursos, reduz custos e sincroniza os setores comercial e de produção. Integrado ao MRP e ERP, o MPS permite ajustes dinâmicos, garantindo eficiência na produção e vantagem competitiva no mercado.
Agora que você já conhece as vantagens competitivas desses sistemas na gestão empresarial, continue sua jornada de aprendizado e explore mais conteúdos em nosso blog. Lá, você encontrará artigos diversos sobre temas relevantes para o sucesso do seu negócio.
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