Cuidar de uma empresa requer analisar e interpretar diversos relatórios. Afinal, são os números que informam a situação financeira do negócio, além de ajudar na tomada de decisão.
Porém, é importante organizar os dados de modo a extrair informações relevantes. Uma dessas informações, por exemplo, é o fluxo de caixa.
Sem dúvida, estudar o fluxo de caixa do seu negócio é o primeiro passo para o crescimento. De fato, é ele quem informará a situação financeira, permitindo até mesmo antever cenários futuros.
Neste conteúdo, vamos apresentar tudo que você precisa saber sobre essa métrica. Acompanhe!
Em resumo, o fluxo de caixa é uma operação matemática simples, onde se anota as entradas e saídas de dinheiro da empresa. Essa operação é feita diariamente a fim de controlar a quantidade de recursos que a empresa possui.
Existem quatro conceitos atrelados a essa métrica:
Como ficou claro a partir da seção anterior, o fluxo de caixa tem um papel fundamental na administração de uma empresa.
No caso, é ele quem vai dizer se o negócio caminha para um bom futuro ou para um momento complicado.
Além disso, implementar essa métrica em sua empresa permite diversos benefícios, todos relacionados ao planejamento de ações e tomada de decisões importantes.
Por si só, o caixa informa a quantidade de recursos que a empresa possui, além de registrar as operações diárias da organização. Por ser eficiente, deve ser usado por todas as categorias de empresas, inclusive as MEIs.
Ao fazer a projeção do caixa da empresa, o administrador consegue tomar atitudes no presente para se guiar no futuro.
Ou seja, é através desta e outras métricas que os gestores se planejam, tomando medidas preventivas ou preparando o terreno para grandes projetos de expansão. No fim das contas, a principal função do caixa é embasar decisões estratégicas, que têm grandes impactos no negócio.
Nas primeiras seções, comentamos sobre os conceitos associados ao fluxo de caixa. Porém, não mencionamos um fato bastante importante: existem mais de um tipo dessa métrica.
A razão para isso é simples: como ele trata da entrada e saída de dinheiro, podemos usar tanto valores brutos quanto os líquidos (e outras categorias), gerando conceitos próprios. Veja os 5 tipos existente e entenda as diferenças:
O fluxo de caixa direto é o mais empregado nas empresas. A razão disso é sua simplicidade: apenas valores brutos entram nas contas. Ou seja, os descontos e amortizações são deixados de lado em um primeiro momento, de modo que somente valores absolutos são usados.
Como se trata de anotar todos os valores diariamente, exige trabalho extra por parte dos colaboradores, que devem prezar pela completeza das informações.
Por outro lado, o indireto trabalha com um documento bastante importante para a empresa: o DRE, um dos documentos contábeis essenciais para a organização. Vale lembrar que o DRE é um documento gerado todos os anos, resumindo todas as atividades da empresa e suas respectivas contrapartes financeiras.
No caso, o fluxo de caixa indireto leva em conta todas as amortizações e demais variações que afetam o lucro, mas não o caixa da empresa. É daí que vem a ideia de ser “indireto”.
Como o próprio nome diz, o caixa projetado trata de uma previsão da quantia que a empresa terá em um dado momento no futuro. É através dessa previsão que os gestores conseguem tomar ótimas decisões, sejam para diminuir um cenário negativo ou amplificar oportunidades.
Todavia, ter essa métrica em mãos requer bastante trabalho, pois é necessário coletar diversos dados e mantê-los atualizados com o maior rigor possível. Mas todo o trabalho é convertido em benefícios para o negócio.
Um conceito bastante explorado pelas empresas é o fluxo de caixa livre. Em resumo, é o dinheiro que sobra ao se pagar todas as obrigações do negócio; é daí que vem o termo “livre”.
Porém, existem apenas dois resultados: um número positivo ou um número negativo. Números positivos indicam dinheiro de sobra, enquanto os negativos apontam falhas na estratégia do negócio.
Por fim, o operacional só trabalha com as movimentações atreladas às operações da empresa.
Ou seja, segue aquele padrão entradas – saídas que discutimos anteriormente, sendo bastante eficiente para quantificar os resultados do negócio. Em geral, essa métrica só faz sentido quando segmentamos os resultados em períodos, normalmente para avaliar o desempenho.
Embora sejam conceitos com nomes bastante parecidos, na verdade são coisas bem diferentes. Uma forma simples de explicar ambos é pensar que o controle de caixa faz parte do fluxo de caixa. Dessa forma, o fluxo é algo mais abrangente, que traz mais informações.
Colocando em outras palavras, o controle de caixa cuida dos registros de entrada e saída da organização. Já o fluxo utiliza essas informações para gerar valor para o negócio, através de projeções.
Ficou interessado e quer implementar o fluxo de caixa em sua empresa? Separamos 4 dicas práticas e eficientes para fazer isso. Confira:
O primeiro passo é adquirir um sistema de gestão eficiente. Ao contratar um ERP, sua empresa não só obterá relatórios sobre as movimentações de caixa, como também ficará mais consciente sobre suas operações.
Alguns ERPs, como é o caso do Bling, trazem diversas informações de suma importância para os gestores. Além disso, também ajudam na hora de acompanhar múltiplos pontos de vendas, inclusive digitais. Tudo isso é feito em tempo real, acessível através da nuvem.
É uma boa prática manter um padrão de registro de operações. A razão disso é a facilidade na hora de interpretar os relatórios, dado que tags e descrições, mesmo que simples, ajudam na hora de contextualizar os números.
Por sorte, todas estas operações podem ser feitas de forma automáticas através de um ERP, dado que as informações são enquadradas em categorias bastante claras dentro do software.
Para se ter um fluxo de caixa preciso, é necessário que todas as operações sejam devidamente registradas. Aliás, mantê-las atualizadas também é importante, dado que diversos eventos podem forçar a modificação de valores.
No fim das contas, quanto menos intervenção humana, melhores serão os dados coletados. Para que isso aconteça, é preciso que o ERP esteja integrado aos pontos de vendas, sejam eles digitais ou físicos.
Os relatórios fazem parte do último estágio da implementação do fluxo de caixa: é o momento onde você colherá os frutos dessa ótima decisão. É comum haver relatórios diários, semanais, mensais e anuais. Além disso, as projeções também são bem-vindas.
Fique atento às informações desses relatórios, pois é através deles que pode-se consultar a saúde de seu negócio.
Como ficou claro até o presente momento, estabelecer e cuidar do caixa da empresa só traz benefícios, não é verdade? No entanto, ainda não apontamos quais benefícios são estes, de maneira clara.
Buscando sanar essa dúvida, separamos 6 benefícios importantíssimos do fluxo de caixa para sua organização. Veja-os a seguir:
Ao implantar um fluxo de caixa, sua empresa é forçada a otimizar seus registros, tornando-a muito mais organizada. Essa organização extra praticamente anula qualquer problema associado a erros de registro ou de confiabilidade nos números, o que é ótimo para sua saúde e crescimento.
Qual a consequência disso tudo? O gestor consegue mais controle sobre o negócio, sendo capaz de ver claramente os pontos fortes e fracos da empresa, permitindo melhores estratégias.
Para empresas que usam essa métrica há bastante tempo, um benefício que fica bastante aparente é a previsão de demandas.
Afinal, quando se tem dados de diversos anos anteriores, alguns padrões de consumo, muitas vezes não intuitivos, ficam claros. Um dos resultados é a previsão de demanda, ação que permite aumentar o lucro da empresa.
Seguindo o mesmo raciocínio da seção anterior, é mais fácil se preparar para algo que se pode antever do que agir no improviso. Da mesma forma que as demandas tendem a ser previsíveis, os cenários negativos também o são.
Em outras palavras, seja para aumentar o faturamento ou diminuir o prejuízo, o fluxo de caixa é o maior aliado dos gestores, pois permite manobras mais refinadas, que raramente seriam propostas durante o momento crítico.
No mercado em que vivemos, as informações valem ouro; e olha que não estamos valendo sobre acompanhar concorrentes ou tendências de mercado, mas sim analisar os relatórios de sua própria empresa.
Ter informações confiáveis sobre seu negócio é o mesmo que dirigir um carro que você conhece bem: sabe do que ele é capaz e de que não é. Assim, você consegue evitar diversos problemas ao ponderar sobre questões estratégicas da empresa, principalmente em relação a ações de longo prazo.
Ao trabalhar com fluxo de caixa, o gestor adquire mais consciência acerca dos gastos do negócio, e pode notar pontos de vazão de dinheiro.
Isso pode acontecer de diversas formas: planos de celular acima do que é consumido pela empresa, internet cara demais, planos de assinatura pouco usados e assim por diante.
Uma das informações mais importantes é a saúde da empresa. Através do caixa, diversas contas e projeções podem ser feitas, principalmente relacionadas a “quanto tempo de vida” resta para a empresa.
Isso é feito através da diferença entre entradas e saídas, dado que em algum momento ou haverá superávit, ou déficit de dinheiro. Dito isto, vejamos como a teoria funciona na prática.
Vamos ao exemplo da loja XYZ:
É por isso que controlar o caixa é tão importante!
O ERP do Bling é a ferramenta completa para seu negócio. O fluxo de caixa é um dos relatórios mais importantes de nossa ferramento, só que nem de longe é o único recurso que ele traz.
Além de poder integrar diversos sistemas de informações, também oferecemos os seguintes recursos:
Além disso, sempre estamos atentos à digitalização dos empreendedores. Por isso, clientes da Loja Integrada podem testar o Bling por 4 meses grátis. Basta ir ao site e inserir o cupom #lojaintegrada no campo indicado.
Ah, vale lembrar que essa oferta é válida para novas contas, e não é cumulativa com outras promoções.
O post Fluxo de caixa: o que é e como aplicar corretamente para organizar as finanças da sua empresa apareceu primeiro em Blog da Loja Integrada.
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