O Brasil é um dos principais alvos de golpistas virtuais, e em 2021 foi evitado um prejuízo de R$ 5,8 bilhões em tentativas de fraudes, de acordo com o Mapa da Fraude. Os prejuízos sofridos pelas empresas podem prejudicar consideravelmente a estrutura financeira de um negócio e sua reputação.
Para prevenir golpes e garantir a segurança do e-commerce, uma medida eficaz é o uso de sistemas antifraude. Por meio da inteligência artificial, as plataformas conseguem identificar automaticamente transações suspeitas em lojas virtuais. As análises da plataforma de vendas são realizadas pela ferramenta tecnológica a partir do cruzamento de dados e de padrões de compra, o que ajuda a detectar possíveis golpes e prejuízos.
Quando for identificado o risco de fraude na compra, ela é bloqueada automaticamente. O recurso é útil principalmente quando uma loja tem um fluxo maior de pedidos em sua rotina, ou mesmo em datas mais movimentadas, como Dia das Mães e Black Friday, e realizar as análises manualmente é impossível.
Em um comércio eletrônico, a solução antifraude cruza informações de inúmeras fontes, analisando fatores como dados pessoais do comprador, localização e padrões de comportamento tanto da pessoa quanto do dispositivo utilizado.
Com isso, é possível avaliar quando a compra é legítima, podendo ser liberada ou, em casos suspeitos, realizar análises mais minuciosas. Quando for confirmada a presença de fraude, a negociação é bloqueada pelo sistema.
Para que um antifraude no e-commerce realize suas análises da forma mais assertiva possível, uma série de funcionalidades tecnológicas são colocadas em prática. As principais são:
Como a loja é virtual e os compradores podem ser de regiões distintas, um sistema antifraude no e-commerce deve funcionar com base na geolocalização para rastrear a origem da compra, cruzando com o histórico de localização do usuário.
O histórico dos compradores estará acessível por meio do Big Data, uma solução que concentra um grande volume de dados em um mesmo lugar, para agilizar o processo de análise e identificar um padrão de consumo do cliente a partir do seu histórico.
Outro recurso poderoso de um antifraude no e-commerce é o machine learning. Atuando com o Big Data, a ferramenta tem a capacidade de identificar os padrões das fraudes, utilizando algoritmos. Trabalhando juntos, ambos conseguem detectar em tempo real ações suspeitas durante uma negociação.
É preciso confirmar que os dados indicados no cadastro do comprador são os mesmos fornecidos às administradoras de cartões de crédito. Muitas vezes, um detalhe passaria despercebido em uma análise manual. No entanto, por meio de um antifraude no e-commerce, as inconsistências são detectadas automaticamente.
Um recurso utilizado para evitar fraudes virtuais é o código de segurança. Aqueles três algarismos que estão no verso dos cartões e são exigidos no momento final das compras. Em casos de cartões clonados, os fraudadores possuem apenas o número principal do cartão, que está disponível na parte da frente. Sem o código de segurança, a compra é bloqueada.
Entre os principais riscos aos quais as lojas virtuais desprotegidas são expostas estão:
Esse é um caso bastante comum e ocorre quando dados pessoais de uma pessoa ficam expostos ou seu cartão de crédito é roubado ou clonado. O golpista usa os dados verdadeiros para se passar pelo cliente e realizar compras em seu nome na plataforma de vendas.
Quando a fatura do cartão chega para o dono legítimo e há uma cobrança por algo que ele não comprou, provavelmente essa negociação será contestada e será solicitado o reembolso do valor ao banco emissor. Isso é conhecido como chargeback.
Uma situação, que ocorre com frequência, são os casos em que crianças utilizam o cartão de crédito dos pais para fazer pedidos online, sem autorização. Essa é uma fraude amigável, que ocorre quando alguém próximo ao verdadeiro dono realiza uma compra sem o seu consentimento.
Outro tipo de fraude, que pode ser evitada por meio da tecnologia de um antifraude no e-commerce, é quando o próprio dono do cartão se torna o golpista. Nesse caso, o comprador realiza o pedido na loja, mas, após receber a compra, afirma que não fez a compra ou que jamais recebeu sua encomenda. Então solicita o chargeback.
Da mesma forma que a solução utiliza diversas camadas de proteção para identificar um fraudador, o cruzamento de dados também garante quando um comprador é legítimo.
Dispor de uma ferramenta antifraude garantirá proteção tanto para o empreendedor e sua loja quanto para seus próprios clientes. Entre os benefícios de contar com um sistema antifraude no e-commerce estão:
Além da economia para a empresa, com os processos de análises mais ágeis, seus clientes terão uma melhor experiência durante a jornada de compra.
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O post Como um antifraude protege seu e-commerce apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.
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