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Categoria: Inteligência Artificial

Inteligência Artificial

Ferramenta de gestão jurídica para o mercado de e-commerce

Para se destacar no mercado de e-commerce, as empresas precisam se preparar e tomar algumas medidas importantes. Duas ações fundamentais são: ter canais para solução de conflitos extrajudiciais e utilizar ferramentas de gestão. As ferramentas de gestão ajudam no gerenciamento e organização do negócio online. Com o crescimento do e-commerce, surgem novos desafios e necessidades. Por isso, é importante que as empresas utilizem ferramentas de gestão para controlar suas vendas, finanças e sua imagem perante os clientes e investidores. Em 2018, o e-commerce apresentou um aumento significativo de vendas, chegando a BRL 53,2 bilhões. Isso representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior, com uma taxa anual média de 11% entre 2015 e 2019. Para se destacar nesse mercado aquecido, é importante que as empresas busquem não apenas aumentar as vendas, mas também garantir uma presença saudável e confiável no mercado. E-commerce cresce, demandas judiciais aumentam Com o aumento do uso do comércio eletrônico, também ocorre um aumento nas demandas judiciais. Isso pode ocorrer devido a vários problemas que podem surgir, como atraso na entrega, produto não recebido, problemas no atendimento pós-venda e defeitos nos produtos entregues. Para evitar que as empresas sofram com a entrada de processos judiciais, uma boa ideia é utilizar canais de soluções de conflitos extrajudiciais. O objetivo é evitar que as empresas tenham que provisionar recursos para o caso de uma eventual condenação. Esse valor pode ser melhor utilizado em outras áreas da empresa. Além disso, uma empresa que tem poucos processos judiciais é vista como mais confiável pelos investidores. Usar canais de solução de conflitos extrajudiciais também ajuda a fidelizar os consumidores. Mesmo em caso de problemas, quando a empresa se esforça para resolver o conflito de forma amigável, a imagem da empresa no mercado eletrônico é beneficiada. E em uma época de cultura de cancelamento, a boa imagem é crucial para o sucesso da empresa. ERP jurídico As ferramentas de gestão são importantes para ajudar no gerenciamento e organização de um negócio eletrônico. Um tipo de ferramenta muito útil é o sistema jurídico, também conhecido como ERP jurídico, que é um software para armazenar, organizar e controlar dados jurídicos de uma empresa. Isso é especialmente importante para empresas que atuam no comércio eletrônico. Um sistema jurídico personalizado, que pode ser construído de acordo com as necessidades de cada empresa, é mais eficiente do que um sistema pré-fabricado. Isso permite que o sistema ajude a empresa a tomar decisões estratégicas com base em dados relevantes, como automação de processos, extração de indicadores, controle de contingência, rastreabilidade e histórico de informações. Além disso, um bom sistema jurídico pode fornecer uma visão geral do negócio e usar inteligência artificial para prever novas demandas judiciais ou elaborar propostas de acordo mais precisas. Isso pode ajudar a empresa a evitar prejuízos a longo prazo e ter mais recursos para investir em novas tecnologias e na expansão do negócio. Em resumo, o uso de ferramentas de gestão adequadas, como um sistema jurídico personalizado, é fundamental para as empresas que querem se consolidar no e-commerce. Investimentos em um sistema jurídico consistente ou em acordos extrajudiciais podem trazer grandes ganhos para a empresa. ¹ Disponível em: OECD (2020), A Caminho da Era Digital no Brasil, OECD, Publishing, Paris, https://doi.org./10.1787/45a84b29-pt. Leia também: A importância da implementação da LGPD nas plataformas de compra e venda virtuais

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Varejo: da nuvem para os negócios com segurança

A pandemia se mostrou um grande catalisador para as empresas do mundo todo, independentemente do segmento, se atentarem aos benefícios da nuvem. O que antes era algo que estava nos planos futuros de muitas companhias – se é que estava -, a adoção do cloud computing precisou ser feita às pressas, em poucos meses, e em larga escala, mesmo que fossem apenas algumas ferramentas para garantir a continuidade dos negócios, como o acesso a dados de maneira remota impulsionado pelo home office, por exemplo. No setor de varejo, o impacto da Covid-19 foi um dos mais profundos sentidos pelo mercado. O distanciamento social e a queda do poder de compra, entre outros fatores, fizeram com que os varejistas encontrassem na nuvem a solução para poderem continuar vivos em um período cheio de incertezas. Nesse cenário, a digitalização – para quem adotou no começo da pandemia – trouxe flexibilidade para as operações cotidianas, escalonamento dos processos de negócios, em especial nas vendas online que exigem ambientes de tecnologia da informação (TI) robustos para dar conta do volume de dados processados, além de redução de custos e aumento de eficiência. A ida para nuvem no setor de varejo é um caminho sem volta e, em muitos casos, apenas uma questão de tempo. Embora a necessidade tenha acelerado a adoção desse conceito, o conhecimento dos gestores sobre essa tecnologia ainda não alcançou um grau satisfatório. Isso porque muitos, desde pequenas e médias até grandes empresas, ainda consideram a implantação de uma única ferramenta, solução ou banco de dados digitalizado como dever cumprido. Mas não é assim. Quando falamos de ir para a nuvem, falamos de levar para esse ambiente as principais aplicações do negócio e máquinas de um datacenter. O bom sinal é que o mindset geral desse setor parece estar com a chave virada para a nuvem, o que significa ganhos de competitividade em todo o segmento nacional, maior estabilidade nos processos do dia a dia e uma aplicação de inteligência muito maior nas tomadas de decisão, já que essa tecnologia permite lançar mão de funcionalidades e recursos que ela já traz integrados, como machine learning, inteligência artificial (IA), big data, analytics, entre outras. Mas antes de se aventurar no mundo da nuvem, é preciso levar em consideração a segurança dos dados, uma vez que o varejo envolve informações pessoais e financeiras dos clientes, que são altamente críticas e que, no caso de um vazamento ou roubo, podem ocasionar emgrandes prejuízos, tanto financeiros como de imagem dos negócios. Situação ainda mais complicada quando levamos em conta a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que pune as empresas que não cuidarem bem dos dados de terceiros, como clientes, parceiros e fornecedores. Para ajudar a esclarecer a jornada dos varejistas rumo à nuvem, coloco aqui alguns pontos que podem ajudar a garantir uma transição mais segura e tranquila do on premise para o mundo digital: Mudança de mindset Em muitos casos, a decisão de ir ou não para a nuvem está diretamente ligada à mudança de pensamento da empresa. Aqui, é importante destacar não somente dos times de TI, mas também a liderança das empresas. Por isso, é fundamental avaliar o grau de maturidade tecnológica da organização, bem como entender seus objetivos de negócio. Toda e qualquer tecnologia deve ser vista como um meio para resolver os problemas. Afinal, não se pode mais pensar em escalar um negócio, falar de experiência do cliente, desenvolver a inteligência de dados e melhorar a eficiência operacional sem colocar a tecnologia no centro da estratégia. Parceiro ideal A escolha de um bom parceiro é outro ponto de extrema importância para obter sucesso na migração para o cloud computing. Ter um parceiro que consiga olhar o todo do negócio é meio caminho andado. Muitos provedores de serviços já nasceram no mundo digital e acabam por desconhecer detalhes do mundo “on premisses”, ou simplesmente fazem as alocações e as cobranças de recursos na nuvem, sem que seja possível prover serviços de valor agregado. Aqui é muito importante que o parceiro escolhido tenha um DNA de serviços e, preferencialmente, conheça bem os dois mundos – on premisses vs. cloud – para que se tenha o cenário mais adequado aos objetivos do negócio e, também, um projeto limpo e escalável. A escolha da solução de cloud não pode ser vista como “nuvem pela nuvem”, mas sim como ela se integra às demais soluções adotadas, como ela pode prover maior inteligência ao negócio e gerar maior segurança. A pandemia da Covid-19 trouxe à tona diversos problemas vividos pelas empresas de uma forma geral. Some-se a isso o momento de insegurança cibernética que o varejo brasileiro tem vivido, com ataques hackers sendo realizados contra até mesmo grandes empresas do setor. Acredito que ainda falta aprimorar o mindset dos gestores varejistas e, talvez, um maior conhecimento sobre a tecnologia em si. Outro ponto a destacar é a confiança em um parceiro de tecnologia que detém um amplo conhecimento, faz altos investimentos em capacitação e possui uma chancela de mercado que o credencie como uma empresa robusta a trabalhar a demanda como um todo. A ida para nuvem no setor de varejo é um caminho sem volta e, em muitos casos, apenas uma questão de tempo. Se olharmos para o que aconteceu na pandemia, fica evidente que aquelas empresas que iniciaram as suas respectivas jornadas de transformação digital antes da pandemia são aquelas que estão saindo melhores do que entraram. Por isso, não fique de fora e explore todos os benefícios que essa tecnologia pode agregar para o seu negócio. Leia também: Transformação digital sem filtros: desafios das grandes corporações em se digitalizarem O post Varejo: da nuvem para os negócios com segurança apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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Dicas para uma estratégia de mídia campeã na Copa de 2022

O ano de 2022 é atípico em diversas questões. Além da volta dos eventos com grandes públicos como os megafestivais de música Lollapalooza e Rock in Rio, o segundo semestre, tradicionalmente mais intenso para o mercado, ganha mais complexidade pelo fato de a Copa do Mundo coincidir pela primeira vez com a Black Friday, primetime do varejo. Com isso, pode-se esperar por um fenômeno que está sendo chamado de “supernovembro”, considerando o desafio dado às equipes de marketing de gerenciar campanhas para dois eventos tão importantes como esses ocorrendo simultaneamente. A promessa é de que o segundo semestre do ano seja de muita celebração, e os times de marketing terão que falar a “mesma língua” que o consumidor para alcançar destaque. O retorno dos eventos com grandes públicos, e principalmente da Copa do Mundo, pode ser analisado como uma oportunidade muito interessante para que as empresas se conectem com o público e façam disso um gancho para aumentar as vendas de seus produtos. O segundo semestre de 2022 trará a Black Friday e a Copa do Mundo simultâneamente. Veja como se preparar para os eventos. O público, inclusive, já cria expectativas para o período e faz planos: uma pesquisa da Meta Foresight, divisão de pesquisas da Meta, mostra que 84% dos brasileiros pretendem acompanhar a Copa do Mundo do Catar, 48% disseram estar ansiosos para ver os anúncios e as campanhas que as marcas prepararam para o evento e 73% declararam que realizarão alguma compra durante a competição. Mas, para aproveitarmos ao máximo o que o período tem a oferecer para as marcas, é importante considerarmos alguns pontos no planejamento: Explore espaços publicitários em novas telas Um fator que traz ineditismo para a Copa do Mundo do Catar neste ano é a possibilidade de assistir aos jogos em outras plataformas, já que as partidas serão veiculadas tanto na TV aberta como em plataformas de streaming e redes sociais, por exemplo. Essa conectividade dos canais pode ser vista tanto como um desafio quanto como uma oportunidade para as marcas orquestrarem estratégias personalizadas e aumentarem a visibilidade de suas campanhas. Em canais de TV aberta, as empresas têm a missão de consolidarem mensagens relevantes para o grande público, conectando o amplo espectro de espectadores com a marca de modo mais abrangente. Enquanto isso, estamos diante de um cenário em que 89% dos brasileiros já usam TVs conectadas, segundo pesquisa da Smartclip com a Nielsen, o que demanda um olhar atento para o inventário programático em CTVs e OTTs. Em ambos os cenários, é fundamental sincronizar o timing dos anúncios com a estratégia do negócio de maneira consistente, com mensagens e ofertas realmente relevantes para o usuário e em linha com o contexto em que estão sendo exibidas. O Magazine Luiza é um ótimo exemplo de empresa que já vem se preparando para o “supernovembro”. A empresa, que já patrocinou a edição de 2014 e em 2018 criou uma campanha para incentivar a compra de aparelhos de televisão para os que tinham esperança de reverter o catastrófico 7×1, vai patrocinar a exibição de jogos no sistema Globo, dos canais abertos e por assinatura na internet, além das plataformas de streaming do grupo, em que serão exibidos anúncios e inserções das marcas do ecossistema Magalu. A principal intenção da empresa é colocar à disposição dos consumidores uma gama enorme de produtos que casem com a Copa do Mundo e a Black Friday, como smartphones, tablets, televisores, acessórios, itens esportivos e até mesmo alimentos, que vão ser promovidos em campanhas durante os meses em que o torneio acontecer. Prepare sua audiência com comunicações aspiracionais Para que o encerramento do ano no setor do comércio seja feito com chave de ouro, é essencial que as empresas entrem em campo mais cedo neste ano. Por isso, criar estratégias distintas, porém efetivas e com sinergia em todas as etapas do funil de vendas, é fundamental. Com a previsão do acirramento da disputa pela atenção dos consumidores nos últimos três meses do ano, e consequente aumento no custo do espaço publicitário, é fundamental preparar desde já o terreno para as campanhas de conversão que virão lá na frente, dando foco especial para estratégias de awareness e consideração que possam explorar approaches aspiracionais em torno do tema e criar conexões mais profundas com o público, que tem se mostrado cada vez mais exigente. O estudo Life Reimagined, produzido pela Accenture em 2021, apontou, por exemplo, que 66% dos entrevistados esperam que as marcas assumam a responsabilidade de motivá-los a viverem com base em valores e fazê-los se sentirem mais relevantes no mundo. Segundo o estudo Digital AdSpend 2021, produzido pelo IAB em parceria com a Kantar IBOPE Media e apoiado pela RTB House, o formato de vídeo tem sido responsável por 37% dos investimentos em mídia. Isso porque esse tipo de anúncio é versátil, e vem permitindo a comunicação de valores e propósitos institucionais de uma forma mais dinâmica e atrativa, o que ajuda a “aquecer” a base de usuários antes de um período promocional como a Copa. E quanto maior essa base, melhores os resultados de campanhas com foco em vendas, como as de retargeting. Por isso, é importante não apenas garantir que o site atraia mais visitantes no período anterior às promoções, como também construir no público a percepção de valor da identidade da marca perante as demais concorrentes. Aposte em alta tecnologia para gerar insights valiosos Toda essa preparação é um desafio enorme, mas ainda é necessário investir em poder tecnológico para ir além. Até porque os consumidores atualmente possuem perfis cada vez mais particulares, de forma que fazer avaliações manualmente ou recomendações genéricas baseadas em achismos pode não corresponder à realidade de suas expectativas. Assim, é indispensável contar com algoritmos poderosos por trás das campanhas, capazes de conduzir segmentações de audiência de forma eficaz, indo além dos dados demográficos tradicionais para direcionar e personalizar as campanhas de maneira realmente granular. Sabemos que algoritmos de inteligência artificial como o deep learning podem ser até 50% mais

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O poder do WhatsApp para os serviços financeiros

A pandemia acelerou a transformação digital em diversos setores e, com a indústria de serviços financeiros, não foi diferente. Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aponta que sete em cada dez operações bancárias feitas no país em 2021 foram processadas por meios digitais. Uso de chatbots com WhatsApp para bancos e fintechs tem ganhado espaço e se tornado a forma de atendimento mais conveniente para usuários. Com o mobile banking como protagonista, a tecnologia eliminou longas filas e mostrou oportunidades para reimaginar as experiências bancárias. Assim, além de oferecer tarifas competitivas pelos produtos e serviços prestados, o investimento em inteligência artificial (IA) passou a ser prioridade para melhorar a experiência do usuário e automatizar tarefas e processos repetitivos. Nesse cenário, o uso de chatbots com WhatsApp para bancos e fintechs tem ganhado cada vez mais espaço e se tornado a forma de atendimento mais conveniente para os usuários. Segundo o relatório Business Insider, 67% dos clientes já estão usando chatbots para suporte ao cliente. E você deve estar se perguntando “mas por que o setor bancário, que é tão tradicional, está migrando para o comércio conversacional?”. Pois bem, é muito simples. Além de ser um sistema econômico, o bot é capaz de entregar uma comunicação personalizada, potencializar o diálogo e auxiliar os usuários em diversas consultas rápidas. Mas vale um rápido lembrete: as empresas só podem enviar conteúdos para os clientes que tenham autorizado previamente – o que chamamos de opt-in. Chatbots reduzindo de ciclo de vendas Bom, se antes o chatbot era visto apenas como uma ferramenta de atendimento ao cliente, essa tecnologia agora está cumprindo um papel de destaque na geração de novos negócios, especialmente na redução do ciclo de vendas. E digo isso porque, dessa maneira, os bancos e as fintechs conseguem entender as reais necessidades do usuário e fornecer informações precisas no momento correto. No quesito vendas, o bot, quando aplicado à estratégia da empresa, é capaz de oferecer um processo mais rápido, mais eficiente e, em geral, mais inteligente. Ou seja, de qualquer lugar, o cliente consegue contratar um seguro, fechar um investimento e até mesmo adquirir um cartão de crédito que seja mais vantajoso para o seu momento. E se antes a conversa com as instituições financeiras começava pessoalmente ou por telefone, hoje a empresa recebe imediatamente o nome e o número de telefone do usuário, permitindo uma comunicação personalizada que transforma desconhecidos em clientes. Experiência do cliente Atualmente, muito se discute sobre a importância da experiência do cliente. Em muitos casos, os questionamentos recebidos por bancos e fintechs podem ser básicos e transacionais. Diante dessa situação, o atendimento pode ser resolvido rapidamente por um bot capaz de entregar respostas automatizadas e fazer com que a equipe ganhe tempo e se concentre em atividades complexas que requerem o apoio de um agente humano. Além disso, como os e-mails podem ser ignorados ou verificados com pouca frequência, o WhatsApp pode facilitar a comunicação de outros projetos, como o programa de fidelidade. Assim, o usuário consegue receber atualizações sobre o saldo de pontos e até mesmo lembretes de recompensa. Outros alertas instantâneos com ofertas ou notificações de saldo da conta-corrente, saque, compras com cartão de débito, pagamento online e até mesmo checagem do limite disponível no cartão de crédito podem ser emitidos com o uso da IA. E, com isso, vemos que o que era tendência hoje se tornou realidade, e as empresas que abraçarem essa oportunidade no comércio conversacional estarão na frente para se diferenciar e fidelizar os clientes. E não se esqueça: todo relacionamento começa com uma simples (e boa) conversa. Leia também: Chatbot nas redes sociais: quais seus impactos para o aumento das vendas? O post O poder do WhatsApp para os serviços financeiros apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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Social commerce: novidades do Instagram que vão impactar suas vendas

A internet tem mudado a forma de vender, tanto é que hoje há um número crescente de pessoas comprando em lojas virtuais. Por isso, o social commerce já é uma tendência nesse contexto. Impulsionado em grande parte pela pandemia, o comércio em redes sociais (tradução livre), especialmente no Instagram, usa o poder desse meio de contato como canal de vendas. Social commerce é um método de engajamento e retenção de usuários que as marcas usam para aumentar canais de vendas e negociações. E você sabia que essa rede social tem inúmeros recursos que podem ajudar na prospecção de clientes e no aumento das negociações no meio digital? Pode ser mais simples do que você imagina! Por isso, te convidamos para acompanhar este conteúdo, onde abordaremos melhor o conceito de social commerce e sua importância nas vendas onlines. Além de dados e novidades sobre os recursos, trataremos dos desafios e possibilidades relacionadas a esse fenômeno mercadológico. Acompanhe! O que é social commerce? O social commerce nada mais é do que o comércio em redes sociais. Ele é um método de engajamento e retenção de usuários que as marcas usam para aumentar seus canais de vendas e, por consequência, suas negociações. Independentemente se a interação é se engajando com o público, fazendo anúncios ou convertendo os usuários para uma compra, o social commerce desponta como um importante setor do marketing em amplo crescimento. Atualmente, lojistas dos mais variados segmentos já estão aderindo ao investimento no comércio social, muito provavelmente pelos números expressivos de visitantes nas páginas de empresas nas redes sociais. Certamente por ser um recurso que veio para ficar, ninguém quer ficar para trás nessa corrida, o que justifica a procura pelas primeiras posições no cenário online, em especial no Instagram, uma rede social conhecida pelo compartilhamento de fotos e vídeos. Dados importantes sobre o social commerce A prática de social commerce já é uma realidade para 86% dos brasileiros, pelo menos é o que revela um levantamento do All in & Social Miner. A empresa de consultoria especializada em dados de big data, comportamento e humanização por inteligência artificial também indicou que 60% do público brasileiro já consome marcas de modo híbrido. Isso significa que esse público compra tanto no meio físico como no formato online, nos e-commerces. Dessa forma, o lojista tem mais oportunidades de criar relações duradouras com seus clientes e prospects. Segundo outra pesquisa, agora realizada pela empresa Amper, intitulada “Digital 2021”, 45% dos usuários da web procuram as redes sociais antes de fechar a compra de um produto ou serviço. No Brasil, somente no primeiro semestre de 2021, houve uma alta de 57,4% comparada ao mesmo período de 2020. Em três meses, mais de 78,5 milhões de compras onlines foram efetuadas por meios digitais. Esse é um grande feito, ainda mais sabendo que as redes sociais têm um grande papel nesse processo. Portanto, podemos entender que, uma vez que o consumidor está cada dia mais digital, aplicar estratégias de social commerce nunca foi tão eficiente, o que justifica a busca de práticas voltadas para o comércio social. E por que investir no social commerce no Instagram? A quarta maior rede social do mundo, o Instagram possui mais de 1,2 bilhão de usuários ativos ao redor do planeta. O Brasil está no terceiro lugar nesse ranking, sendo que mais de 99 milhões de pessoas formam as contas existentes no país. Segundo dados do próprio app, em algumas categorias de produtos, como moda, cerca de 70% dos usuários descobrem esses produtos na própria rede. Logo, saber vender no Instagram é uma ótima maneira de acertar o seu público-alvo de forma mais ágil e assertiva. Dicas para implementar o social commerce no Instagram Agora que você está por dentro da importância de anunciar seus produtos nas redes sociais, veja algumas dicas para tornar essa rede social uma vitrine de suas mercadorias, tornando sua empresa mais atrativa e com maiores chances de conversão às vendas: Invista numa legenda atraente e na qualidade da imagem e vídeo: uma legenda atrativa e ilustrações atraentes são boas opções de chamar atenção do usuário. Interaja com seus seguidores para ganhar engajamento: apenas postar conteúdos não é suficiente para gerar engajamento no social commerce. É necessário responder comentários e directs, além do que as postagens devem ser compostas de conteúdos de valor. Conte com o apoio de influencers digitais: através do marketing de influência, as empresas têm uma chance única de atrair milhões de pessoas por meio das redes sociais, como o Instagram. Aposte em códigos de desconto: aposte nesse recurso, oferecendo-o exclusivamente para seus seguidores. Anuncie nos stories e nos Reels: como o espaço nesse recurso é reduzido, o recomendado é atiçar a curiosidade e a atenção do usuário já nos primeiros contatos. Use as propagandas do aplicativo: alcançar a persona do seu negócio através dos anúncios do Instagram pode alavancar suas metas de vendas pela rede. Trabalhe o seu perfil do Instagram: não se esqueça de priorizar uma boa foto, além de uma biografia bem feita junto de um CTA fácil de acessar. Também não deixe de inserir o link para sua loja online, assim como invista em um visual consistente, adequado ao objetivo da sua marca. Social commerce no Instagram: novidades para incrementar as suas vendas Existem algumas opções de impulsionar o social commerce no Instagram. Por meio do Instagram Shopping, muitas dessas funções são acionadas, possibilitando que o vendedor usufrua de diversos benefícios na divulgação virtual de seus produtos. Esse sistema de anúncios permite que links compráveis sejam adicionados aos produtos, de modo que as marcas podem identificar suas mercadorias nessa rede social. Assim, mais do que um canal de engajamento, as empresas estão vendo no Instagram um grande propulsor de vendas, dado o poder de alcance de sua loja virtual. Confira então algumas funções do Instagram Shopping que são ideais para incrementar o social commerce do seu negócio: 1. Instagram Shop Ads Depois de lançar a função de Instagram Shop no ano passado, um dos setores do app de

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Black Friday: por que este ano será um evento desafiador?

A primeira Black Friday no Brasil aconteceu em 27 de novembro de 2010 como uma alternativa para melhorar as vendas online. Atualmente, o varejo aderiu à data no calendário das promoções e chega a divulgar os descontos muito antes da Black Friday. O termo Black Friday tem referência no universo da contabilidade, mas causa incômodos em relação às questões raciais. Nos Estados Unidos, país que deu origem ao dia da Black Friday, usam a expressão “sair do vermelho” – situação financeira ruim -, para “o preto” – situação financeira boa. No Brasil, o termo preto faria sentido, dentro dessa lógica, se fosse “azul”. Acontece que “estar no azul”, em inglês, seria algo como “estar depressivo, triste”. É importante estabelecer metas nos meses que antecedem a Black Friday 2022 para criar estratégias criativas e inteligentes. Enfim, o dia permanece nomeado como Black Friday, mas algumas marcas já se posicionam com outros nomes. O Grupo O Boticário, por exemplo, usa desde 2020 o nome Beauty Week, a Natura optou por Natura Friday. Já a Americanas aderiu a cor da identidade visual da marca no nome: Red Friday. Para o segundo semestre de 2022, 62% dos consumidores pesquisados pela IM Globo/Behup acreditam em uma melhora no cenário econômico. Além disso, Matheus Motta, Head de Aceleração da Adtail, afirmou que as Eleições Presidenciais e a Copa do Mundo tendem a dividir a atenção dos brasileiros. Ele explica que a comunicação nos meses de setembro e outubro estará muito pautada nas eleições. E após o resultado da votação, o futebol será a pauta de novembro, aumentando a competição pelo click. A Copa do Mundo é um desafio. O primeiro jogo do Brasil acontece na véspera da Black Friday, mas isso também pode ser visto como uma oportunidade. Segundo pesquisa da UOL sobre as expectativas da Black Friday 2022, 62% dos entrevistados acreditam que vão comprar, influenciados pela Copa do Mundo. De fato, como adiantou Motta, a empresa precisará definir como aproveitará, ou não, esses grandes eventos para impulsionar suas vendas. Por isso é tão importante estabelecer as metas baseadas em dados já presentes no seu e-commerce, aproveitando esses meses que antecedem a Black Friday 2022 para captar tráfego e melhorar a base de contatos, criando estratégias criativas e inteligentes. Consumidores estão atentos à volatilidade dos preços e descontos A volatilidade dos preços e o desconto nos meses que antecedem a Black Friday transformam a sexta-feira promocional de novembro em dia de chacota. É o famoso: leve tudo pela metade do dobro. Em 2021, foram registrados aumentos de aproximadamente 13,23% nos valores dos produtos mais desejados pelos consumidores. Os dados são da JáCotei, que oferece aos consumidores uma ferramenta de cotação de valores e ajuda a identificar quais promoções são falsas. Apesar de as promoções ainda serem vistas com desconfiança pelos consumidores, em 2022, espera-se que 50% dos brasileiros comprem na Black Friday, um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Essa previsão foi realizada pela IMGlobo em parceria com a Behup, que ouviu dois mil consumidores e também identificou que, diferentemente de 2021, os brasileiros estão dando preferência para a compra no omnichannel. Crie estratégias de conexão Apesar de a Black Friday acontecer apenas na última sexta-feira de novembro, no Brasil, algumas empresas divulgam suas promoções antecipadamente para facilitar a logística e até se posicionar à frente de seus concorrentes. O comportamento do varejo nacional e do comprador na Black Friday no Brasil transformou o dia da promoção em semana ou mês de promoção. A pesquisa da IM Globo/Behup 2022 constatou que, em 2021, os 11 primeiros dias de novembro registraram uma alta de 31% de promoções sendo divulgadas. Sendo assim, se prepare para o aumento de visitas no e-commerce no período anterior à Black Friday. Esse é o momento para criar e aprimorar a conexão com o cliente, além de usar as visitas e as análises como uma estratégia de vendas. Com a ferramenta ideal, é possível analisar o comportamento de compra (RFV), além de acessar a análise de categorias e de decisão. Essas ferramentas melhoram a assertividade no upsell e cross sell, favorecendo as vendas na Black Friday. Siga os próximos passos e coloque em prática o que leu neste artigo 1. Invista em uma plataforma de inteligência artificial para auxiliar na leitura e na compreensão do comportamento de compra do seu cliente durante todo o mês de novembro. 2. Utilize os dados de comportamento de compra para converter mais durante o mês todo. Alie isso a uma estratégia comercial para aumentar o ticket médio do cliente. Leia também: Copa do Mundo, Black Friday e Natal: especialistas mostram como potencializar vendas no fim do ano O post Black Friday: por que este ano será um evento desafiador? apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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Os desafios dos dispositivos de smart homes no Brasil

Um dos benefícios proporcionados pelo avanço da tecnologia é a possibilidade de integração entre dispositivos móveis e equipamentos eletroeletrônicos, que são conectados por uma rede de internet, criando uma fusão entre o mundo físico e o mundo digital. Essa inovação tecnológica é possível por conta da criação de sistemas, que permitem a automação residencial ou industrial, e da evolução dos dispositivos, proporcionando maior comodidade, economia, segurança e conforto aos usuários, mediante uma aplicação chamada por Internet das Coisas (em inglês Internet of Things ou IoT). Embora o usuário de smart homes espere que seus dispositivos estejam integrados entre si, ele também quer segurança de dados e privacidade. Essa tecnologia, embora tenha se propagado nos últimos tempos com o avanço da tecnologia 5G, não é um conceito novo¹. Desde a virada do século e da popularização da internet, surgiram inúmeros projetos para criar circuitos automatizados e aumentar o nível de conforto e praticidade do usuário. Existem dois tipos de casas que utilizam da tecnologia IoT: a casa “conectada”² e a casa “inteligente”³. Ambas funcionam com equipamentos inteligentes e integrados entre si, que conseguem identificar uma necessidade e apresentar uma resposta imediata4. Conforme os dados do último censo realizado pelo IBGE, existem hoje aproximadamente 1,26 telefones celulares para cada habitante no Brasil e, de acordo com uma pesquisa realizada pela FGV, há mais de 424 milhões de dispositivos digitais – computador, notebook, tablet e smartphone – em uso no nosso território. Essas informações revelam um comportamento de transformação digital da sociedade atual, impulsionado por questões envolvendo inteligência analítica (Analytics), um “novo” ERP, implementação e integração, além de governança de TI, inteligência artificial e a própria IoT . Inovações trazem desafios Junto com as inovações trazidas pela tecnologia IoT surgem diversos desafios, como é o caso do desenvolvimento de aplicações com linguagens compatíveis e interoperáveis, que sejam seguras, impedindo o vazamento das informações, respeitando as boas práticas de segurança da informação, garantindo a preservação da privacidade e dos dados pessoais, especialmente após a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Embora tenha sido publicada em 2018 e em vigência desde 2020, muitas empresas ainda não iniciaram seus processos de adequação à LGPD, que regulamenta a utilização de dados pessoais e sensíveis por todas e quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que os utilizem com a finalidade econômica e que têm como objetivo principal a proteção aos direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. No Brasil, o direito à privacidade tem garantia constitucional e está previsto em outros diplomas legais, mas as regulações específicas ampliam a segurança jurídica dos titulares de dados pessoais, seja na comunicação, nas relações sociais ou de consumo dentro da sociedade da informação em rede, na qual a maioria das ações do humanas, movidas por clicks, são transformadas em dados. Pela ótica da proteção dos dados, antes de colocar qualquer produto ou serviço à disposição do público, a empresa deve garantir que medidas de segurança suficientes tenham sido implementadas para impedir eventuais incidentes de segurança. Os artigos 46 e 50, da LGPD, dispõem sobre a aplicação do privacy by design e do estabelecimento de regras de boas práticas e governança, tais como a utilização de padrões técnicos para a mitigação de riscos e outros aspectos relacionados ao tratamento de dados pessoais. Privacy by design e privacy by default O privacy by design é um termo utilizado para se referir à privacidade por concepção, ou seja, desde a ideia do novo negócio, serviço ou produto que se interrelaciona com algo que ainda será criado. É a utilização de medidas técnicas, físicas e organizacionais adequadas para garantir que toda e qualquer operação que seja realizada e envolva o tratamento de dados pessoais seja desenvolvida considerando todas as requisições da LGPD. Essas medidas devem ser adotadas desde as etapas de levantamento de custos de implementação, da natureza, do objetivo, do contexto e da finalidade do tratamento. Essas práticas, inclusive, deverão ser informadas aos titulares para cumprir o princípio da transparência. Em adição ao privacy by design, temos também o privacy by default, o qual estabelece que assim que um produto ou serviço for lançado ao público, as configurações mais seguras de privacidade deverão ser aplicadas. São medidas de segurança que devem ser implementadas após o lançamento do produto ou serviço. É a garantia de que apenas os dados pessoais estritamente necessários para atingir certa finalidade sejam coletados, utilizados, armazenados e excluídos de maneira adequada. Intregração para uma casa inteligente Assim, pensando no cenário de uma casa inteligente e totalmente conectada e interligada entre si, ter um refrigerador que conheça os seus hábitos de consumo, e que esteja devidamente programado com suas preferências, poderá possibilitar que suas compras no supermercado sejam realizadas a partir de uma simples constatação de que determinado produto está diminuindo ou em falta no seu estoque. Uma vez conectado a um aplicativo, uma lista de compras é gerada automaticamente e em questão de pouco tempo, a sua campainha poderá tocar com a entrega dos produtos adquiridos. Para que essa integração seja possível, é necessário que os dados de compra (como o cartão de crédito) estejam cadastrados e previamente disponíveis no aplicativo, assim como o endereço de entrega. Agora, imaginem se essas informações não estiverem devidamente protegidas na rede e cheguem ao conhecimento de um terceiro, por conta de uma brecha no site da loja em que foi realizada a compra ou nos sistemas e aplicativos utilizados, gerando um incidente de segurança e a exposição de perfis de consumo de determinada pessoa. Isso pode ocasionar um problema gigantesco e com vários envolvidos. Não apenas a empresa responsável pela programação da tecnologia de automação e integração dos dispositivos, mas também os e-commerces onde as transações foram realizadas. LGPD e segurança de dados A LGPD traz no seu art. 42 que os agentes de tratamento ficam obrigados a reparar os danos causados aos titulares, sejam eles de natureza patrimonial ou extrapatrimonial. Além disso, a depender da situação concreta, essa responsabilidade poderá ser

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Quatro metas para atingir em seu CRM – Capítulo 4: Engajamento

Chegamos ao último artigo da série sobre quatro metas para atingir em seu CRM. No primeiro, foi abordado LTV, o segundo tratou da taxa de churn, o terceiro trouxe a taxa de recompra e agora vamos finalizar com engajamento. O engajamento é a interação entre as marcas e as pessoas – possíveis clientes e clientes. Essa interação acontece em redes sociais, blogs, sites e até mesmo na loja virtual, a depender da escolha da ferramenta que acompanha a divulgação dos produtos. O engajamento é a interação entre as marcas e as pessoas que acontece em redes sociais, blogs, sites e até mesmo na loja virtual. Quando uma pessoa compartilha, salva ou curte uma postagem, ou algum conteúdo em uma página, até mesmo um produto, é meio caminho do processo de conquista desse cliente. Essa pessoa, de alguma forma, se conectou com a sua marca, por isso é tão importante dar atenção ao engajamento, bem como desenvolver conteúdos que captem a atenção dela. Além dos esforços na produção de um conteúdo atraente, as redes sociais, sites de buscas e afins usam algoritmos distintos para priorizar as reações. Logo, cada espaço virtual pede por uma atenção específica. Assim, você consegue melhores resultados por meio do engajamento, convertendo as interações em vendas. Inclusive, não dá para ignorar as redes sociais quando o assunto é a relação entre marca e público. Segundo a OpinionBox 2021, 82% dos usuários seguem marcas no Instagram, e 78% acham que as empresas devem usar as redes sociais para interagir com os clientes. O Instagram também é a rede social preferida dos consumidores para se conectar com as marcas. Além do engajamento, a tendência é que mais marcas modernizem seus sistemas para se atrelar ao social commerce, isto é, que usem as ferramentas oferecidas pelas redes sociais para vender seus produtos ou expô-los em catálogos virtuais, sem a necessidade de direcionar o cliente para o site da loja. Entenda qual é a relação de cada interação do usuário com a taxa de engajamento A diferença entre as redes sociais, e outros sites, não é a única questão a ser avaliada. Os tipos de interação também demonstram o nível de envolvimento da pessoa com o conteúdo. Cada interação tem um significado para os dados, e os mais comuns são: cliques, curtidas, comentários, compartilhamentos, menções, salvos, mensagens diretas etc. Uma curtida, por exemplo, é quase uma reação involuntária da pessoa, enquanto o compartilhamento demonstra um elevado interesse pelo que ela viu, a ponto de compartilhar com alguém. O nível da interação é medido pela taxa de engajamento, e a porcentagem dessa taxa é encontrada no cálculo abaixo: Interações (reações + compartilhamentos + comentários + cliques)/alcance x 100 Esse cálculo considera a quantidade de pessoas alcançadas, por isso se chama taxa de engajamento real. As pessoas alcançadas são mais importantes do que a quantidade de seguidores, porque elas refletem mais as pessoas que estão de fato interagindo com o seu conteúdo. Em 2021, a equipe de marketing da Havaianas compreendeu a importância de desenvolver campanhas específicas para a mídia online. Segundo Laura Marquez, diretora de conteúdo e estúdio criativo na época, a marca costumava pegar campanhas elaboradas para mídia offline e aplicá-las nas redes sociais, sem alterações. Ao investir em estratégia social, a Havaianas identificou a importância dos conteúdos específicos para cada plataforma. O resultado trouxe campanhas dedicadas à construção da comunidade online para impulsionar as vendas. O objetivo era oferecer uma boa experiência nas redes sociais. Os resultados são sentidos até hoje. A Alpargatas, grupo calçadista responsável pela marca Havaianas, tem tido crescimento também nas vendas online (DTC + B2B). Em 2022, o aumento foi de 17%, sendo +19% nas vendas online internacionais – no total, 39% da receita líquida de Havaianas Internacional vem do online. A aceleração digital é um dos motivos para o crescimento dos números. Descubra como aumentar a taxa de engajamento Para aumentar a taxa de engajamento, é preciso ter claro com qual público sua marca deseja se relacionar. Dessa forma, as campanhas deixam de ser aleatórias e facilitam as criações de conteúdo para melhorar a qualidade no estímulo às interações. A definição do público indica qual linguagem será mais eficiente, criando oportunidades para melhorar o impacto do conteúdo e aumento da probabilidade de vendas. Além do público, considere os seguintes detalhes: Explore os formatos de conteúdo Não existe uma cartilha que estipule qual o melhor formato de conteúdo. Criar, e desenvolver, conteúdo para redes sociais é lidar com um universo de experimentações. Isso porque a sua marca e o seu público podem funcionar com um determinado tipo de conteúdo. Por isso, é importante observar qual formato retorna resultados. Aliado a essa informação, novamente estude a rede social que usará, pois a escolha dos formatos também depende da rede social. Invista em conteúdo de impacto O seu produto não é único, a concorrência é acirrada. Por isso, só falar do produto não causa impacto, é preciso agregar valor a ele. A sua marca deve refletir uma mensagem que faça o público desejar se comunicar com ela e consumir o seu produto. Por meio do conteúdo, ofereça as informações que prendam a atenção, instigue a curiosidade do público, mostre como a sua marca pertence ao mundo dele, e como juntos podem encontrar uma solução para um dia a dia mais confortável. Um conteúdo de qualidade tem os gatilhos mentais adequados e aumentam o engajamento. A Dove, marca de produtos de higiene pessoal, tem um longo histórico de conteúdos com foco na quebra de paradigmas de beleza. E, para ampliar seus projetos, costuma usar as redes sociais, onde recentemente lançou a campanha #DetoxYourFeed. A campanha faz parte do Projeto Dove pela Autoestima e tem como foco ajudar as adolescentes a definir seus padrões de beleza, diminuindo o impacto tóxico das redes sociais. “Criamos a campanha #DetoxYourFeed não apenas para aumentar a conscientização sobre a natureza traiçoeira dos conselhos de beleza tóxica, mas também para ajudar os pais a atravessar conversas sensíveis e incentivar os adolescentes a deixar de

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Como um antifraude protege seu e-commerce

O Brasil é um dos principais alvos de golpistas virtuais, e em 2021 foi evitado um prejuízo de R$ 5,8 bilhões em tentativas de fraudes, de acordo com o Mapa da Fraude. Os prejuízos sofridos pelas empresas podem prejudicar consideravelmente a estrutura financeira de um negócio e sua reputação. Por meio da inteligência artificial, um antifraude consegue identificar automaticamente transações suspeitas em lojas virtuais. Para prevenir golpes e garantir a segurança do e-commerce, uma medida eficaz é o uso de sistemas antifraude. Por meio da inteligência artificial, as plataformas conseguem identificar automaticamente transações suspeitas em lojas virtuais. As análises da plataforma de vendas são realizadas pela ferramenta tecnológica a partir do cruzamento de dados e de padrões de compra, o que ajuda a detectar possíveis golpes e prejuízos. Quando for identificado o risco de fraude na compra, ela é bloqueada automaticamente. O recurso é útil principalmente quando uma loja tem um fluxo maior de pedidos em sua rotina, ou mesmo em datas mais movimentadas, como Dia das Mães e Black Friday, e realizar as análises manualmente é impossível. Como funciona o antifraude no e-commerce Em um comércio eletrônico, a solução antifraude cruza informações de inúmeras fontes, analisando fatores como dados pessoais do comprador, localização e padrões de comportamento tanto da pessoa quanto do dispositivo utilizado. Com isso, é possível avaliar quando a compra é legítima, podendo ser liberada ou, em casos suspeitos, realizar análises mais minuciosas. Quando for confirmada a presença de fraude, a negociação é bloqueada pelo sistema. Para que um antifraude no e-commerce realize suas análises da forma mais assertiva possível, uma série de funcionalidades tecnológicas são colocadas em prática. As principais são: Geolocalização Como a loja é virtual e os compradores podem ser de regiões distintas, um sistema antifraude no e-commerce deve funcionar com base na geolocalização para rastrear a origem da compra, cruzando com o histórico de localização do usuário. Big Data O histórico dos compradores estará acessível por meio do Big Data, uma solução que concentra um grande volume de dados em um mesmo lugar, para agilizar o processo de análise e identificar um padrão de consumo do cliente a partir do seu histórico. Machine learning Outro recurso poderoso de um antifraude no e-commerce é o machine learning. Atuando com o Big Data, a ferramenta tem a capacidade de identificar os padrões das fraudes, utilizando algoritmos. Trabalhando juntos, ambos conseguem detectar em tempo real ações suspeitas durante uma negociação. Confirmação de dados É preciso confirmar que os dados indicados no cadastro do comprador são os mesmos fornecidos às administradoras de cartões de crédito. Muitas vezes, um detalhe passaria despercebido em uma análise manual. No entanto, por meio de um antifraude no e-commerce, as inconsistências são detectadas automaticamente. Código de segurança Um recurso utilizado para evitar fraudes virtuais é o código de segurança. Aqueles três algarismos que estão no verso dos cartões e são exigidos no momento final das compras. Em casos de cartões clonados, os fraudadores possuem apenas o número principal do cartão, que está disponível na parte da frente. Sem o código de segurança, a compra é bloqueada. Tipos de golpes prevenidos por um sistema antifraude Entre os principais riscos aos quais as lojas virtuais desprotegidas são expostas estão: Fraude deliberada Esse é um caso bastante comum e ocorre quando dados pessoais de uma pessoa ficam expostos ou seu cartão de crédito é roubado ou clonado. O golpista usa os dados verdadeiros para se passar pelo cliente e realizar compras em seu nome na plataforma de vendas. Quando a fatura do cartão chega para o dono legítimo e há uma cobrança por algo que ele não comprou, provavelmente essa negociação será contestada e será solicitado o reembolso do valor ao banco emissor. Isso é conhecido como chargeback. Fraude amigável Uma situação, que ocorre com frequência, são os casos em que crianças utilizam o cartão de crédito dos pais para fazer pedidos online, sem autorização. Essa é uma fraude amigável, que ocorre quando alguém próximo ao verdadeiro dono realiza uma compra sem o seu consentimento. Autofraude Outro tipo de fraude, que pode ser evitada por meio da tecnologia de um antifraude no e-commerce, é quando o próprio dono do cartão se torna o golpista. Nesse caso, o comprador realiza o pedido na loja, mas, após receber a compra, afirma que não fez a compra ou que jamais recebeu sua encomenda. Então solicita o chargeback. Da mesma forma que a solução utiliza diversas camadas de proteção para identificar um fraudador, o cruzamento de dados também garante quando um comprador é legítimo. Benefícios de um antifraude no e-commerce Dispor de uma ferramenta antifraude garantirá proteção tanto para o empreendedor e sua loja quanto para seus próprios clientes. Entre os benefícios de contar com um sistema antifraude no e-commerce estão: Redução de prejuízos e chargeback Clientes protegidos e mais satisfeitos Maior praticidade e economia para o seu negócio Além da economia para a empresa, com os processos de análises mais ágeis, seus clientes terão uma melhor experiência durante a jornada de compra. Leia também: Quantos clientes bons o seu antifraude está barrando? O post Como um antifraude protege seu e-commerce apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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Estratégia centralizada no cliente nas mãos dos marqueteiros

O que significa omnicanalidade? Esse é um termo que vem sendo utilizado com tanta frequência que tem se tornado deturpado. Falamos da ideia de como ser uma empresa omnicanal e, na verdade, não é tão simples. Trata-se de um processo contínuo, de aprendizagem e de aplicar os recursos na estratégia correta. O boom da tecnologia tem evoluído a forma como os clientes interagem com as marcas. O marqueteiro é o dono da sua estratégia e execução – guiado por objetivos de negócio Incrementar a receita e a base de clientes ativos – todos querem isso. Contudo, a pergunta a ser respondida é: como fazer isso acontecer e como saber qual é a forma mais eficiente? Cada varejo é diferente, não só pelos tipos de produtos ou serviços que vendem, mas também pelos estilos de clientes que possuem. O que é mais importante: aquisição de clientes, gerar frequência ou reativar os clientes inativos? São questões para as quais nós, como marqueteiros, temos que saber a resposta para começar a definir quais estilos de táticas ou campanhas trarão mais retorno sobre nosso investimento. Todas as execuções têm que estar alinhadas a uma estratégia e a um resultado para que, assim, possam ser medidas e melhoradas constantemente. Podemos incrementar a receita de muitas formas: capturando novos clientes, incrementando o ticket médio, gerando recorrência, prevendo produtos para cross-sell e upsell, ou até mesmo enviando nosso cliente da loja física ao canal digital (se a margem for maior). Muitas formas que podem ser efetivas e que podem ser aplicadas em paralelo, basta que estejam alinhadas aos objetivos do negócio. Awareness baseado em conteúdo consistente e relevante O boom da tecnologia tem evoluído a forma como os clientes interagem com as marcas. Todos realizamos o exercício prévio de investigar produtos, serviços e opções que temos no mercado através da busca, antes de finalmente entrar em contato com algum canal de venda. Temos tanta informação disponível, que esse é o primeiro passo para definir com quais marcas queremos interagir e comprar. A importância do conteúdo nos canais digitais e físicos é indispensável para gerar awareness e oferecer uma compra informada. Quantas vezes já aconteceu de, durante nossas buscas, as informações disponíveis em cada canal estavam diferentes? Ficamos confusos, e a experiência se torna quebrada nos canais. A abordagem de personalização do conteúdo deve ser consistente em todos os canais. Se isso for feito, temos uma abordagem customer-centric e não channel-centric. Os clientes nos deixam “marcas” em cada toque que nos dão, cada jornada é única A quantidade de dados que podemos coletar hoje é enorme, mas a questão mais importante é como estamos trabalhando com esses dados. Dados de clientes, dados de vendas e dados de produtos são os principais pilares que temos que analisar para termos um entendimento mais inteligente sobre nossos consumidores, e qual mensagem e estratégia serão as mais efetivas para cada um deles. A estratégia mais importante é centralizar essas informações citadas acima para que seja feita uma análise mais completa, bem como apresentá-las de forma visual utilizando relatórios de ciclo de vida dos clientes e dos produtos para que os profissionais de marketing possam tomar decisões assertivas e estratégicas através dos canais onde os clientes têm maior afinidade. Interações com propósito, execução ágil A relação que construímos com nossos clientes não é apenas de “venda a qualquer custo”. Consiste também em educar e, sobretudo, entregar a promessa. Atualmente, existem muitos concorrentes, e os clientes estão dispostos a pagar mais por uma experiência que ofereça maior valor. Ter diferencial é a chave do sucesso para criar fidelidade e recorrência e, portanto, trazer mais receita para o negócio. Como geramos valor para cada cliente? A tão falada inteligência artificial nos permite entender o que cada um dos nossos consumidores precisa. Assim, nos ajuda a prever comportamentos, interesses e sermos proativos para chegarmos no momento correto com a mensagem correta. Tudo isso só terá sentido se a gente tiver a capacidade de entregar a mensagem de forma consistente e multicanal. Entrega de valor contínuo para promover retenção De acordo com a McKinsey, “a personalização ajudou vários players do setor a obter aumentos de 20% a 30% no Customer Life Time Value em segmentos de clientes premium”. Contar com uma estratégia de fidelidade não significa apenas enviar descontos para as diferentes categorias de produtos aos clientes. Na realidade, fidelização é um investimento que visa a cultivar a lealdade dos clientes que, assim, se tornarão amantes da marca e gerarão maior interação e receita para o negócio. Além disso, a estratégia de fidelidade permite entender o valor adicional que tem um cliente premium para a empresa frente aos outros clientes e como podemos aproveitar isso na estratégia de crescimento. Leia também: Cinco insights do Fórum E-commerce Brasil 2022 O post Estratégia centralizada no cliente nas mãos dos marqueteiros apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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