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Dia: 1 de setembro de 2022

setembro 1, 2022

Como não deixar a inflação afetar minhas vendas?

Uma das maiores preocupações do empreendedor é descobrir como não deixar a inflação afetar suas vendas. O Brasil está hoje na quarta colocação com um dos países com a maior taxa de inflação, considerando a lista das 20 economias mais ricas do G20. E engana-se quem acha que somente os consumidores sofrem com esse problema. Afinal, os empresários passam por dificuldades para manter os seus negócios de pé e lucrando em meio à crise. Por isso, hoje vamos explicar melhor sobre o que é inflação, como ela impacta as empresas e principalmente como o negócio pode minimizar os efeitos dessa condição econômica. Continue com a gente! Inflação nas vendas. Dados da inflação em 2022 No Brasil, o principal indicador da inflação é o IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Inicialmente, a projeção do mercado financeiro apostava em uma inflação de 7,89%. Em março, os números aumentaram em 1,62% e em abril essa taxa ficou em 1,06%, conforme apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mês seguinte, maio, teve a maior inflação para o período desde outubro de 2003: um salto de 12,83% no acumulado dos doze meses. O último levantamento do IBGE, divulgado em julho, mostrou que o valor do IPCA está em -0,68%, o menor valor alcançado pelo índice desde 1980. Além disso, a taxa acumulada dos 12 meses está em 10,07%. Como esses números impactam o meu negócio? Apesar de alguns economistas acreditarem que esses números são animadores por sinalizar uma melhora na economia, o mercado e os consumidores ainda sofrem com a alta dos preços e a redução do poder de compra. Isso porque há outros fatores que prejudicam esse bom desempenho, como é o caso do aumento nas contas de luz, telefone, combustível, energia, aluguel, insumos e alta do dólar. Ademais, a crise gerada nos empreendimentos devido à pandemia é mais um sinal de alerta para que os gestores foquem no planejamento, exigindo mais cuidado e decisões estratégicas. Uma vez que o poder de compra está reduzido, as empresas precisam achar maneiras de não perder os clientes. A seguir, veja como seu estabelecimento pode minimizar os efeitos da inflação e continuar lucrando mesmo durante esse período. Como não deixar a inflação afetar suas vendas: 11 dicas Administrar um negócio implica assumir inúmeras responsabilidades. Uma delas é justamente enfrentar períodos de recessão financeira, como este ocasionado pela atual inflação. Contudo, temos algumas dicas para que você, dono de um pequeno ou médio negócio, possa reverter essa situação e continuar lucrando nessa fase. Veja o que você pode fazer para não deixar a inflação afetar suas vendas! 1. Reduza gastos com energia, telefone e água A primeira dica para reduzir os impactos da inflação na sua empresa, não deixando que ela afete suas vendas, é monitorando as despesas básicas do negócio, como as faturas de água, telefone e energia elétrica. Essas contas são reajustadas de acordo com a inflação, por isso devem ser poupadas ao máximo possível. Assim, é preciso criar maneiras de reduzir os valores pagos atualmente. Aqui, um controle dos gastos é a melhor ferramenta para entender onde o seu empreendimento precisa reduzir despesas, especialmente aquelas que são desnecessárias. Felizmente, graças à tecnologia, hoje as empresas podem ter acesso a essas informações de forma prática e ágil por meio de sistemas de gestão ERP. Essa tecnologia integra todas as áreas do empreendimento e apontam aquelas com maiores gastos. Agora, tratando de um modo mais simples sobre a economia dos planos telefônicos, basta trocar por outro que seja mais barato e que dê conta das demandas da organização. Há também outras alternativas de redução de custos que incluem: Redução de gastos com energia elétrica, através do aproveitamento de ambientes com iluminação natural; Diminuição das despesas com água, por meio do reuso; Utilizar equipamentos que gastam mais energia elétrica com responsabilidade, com o intuito de não exagerar e com isso aumentar a fatura mensal. 2. Precifique os produtos e serviços conforme os gastos Quando o preço de alguns produtos é aumentado, toda uma cadeia produtiva sofre com os efeitos inflacionários. Um exemplo clássico é o preço da gasolina, que por sua vez impacta no preço dos transportes, e que por isso gera aumento na aquisição de matérias-primas e produtos. Como já dissemos, não é apenas o consumidor que paga o preço (literalmente) pela alta na inflação. Todos são afetados de um modo ou de outro, prejudicando o poder de compra. Isso acontece, pois toda compra acaba saindo mais cara no final. Sabemos que precificar produtos e serviços não é uma tarefa tão simples, mas isso ganha ainda mais relevância durante um momento de crise econômica como este. Então, você deve ajustar o valor do seu produto ou serviço de forma proporcional ao aumento dos seus gastos, mas sempre priorize um preço que as pessoas consigam pagar. Assim, você garante que não haja queda nas vendas nem prejuízos com baixo lucro. E comentando o que dissemos na primeira dica, outra alternativa consiste em criar estratégias para prevenir esses altos repasses ao consumidor, evitando que ele fique sem opções para comprar seu produto, o que é ruim para ambos. Para ajudar nessa empreitada, é primordial dispor de um controle de caixa adequado que esteja vinculado a uma boa gestão financeira. 3. Deixe os investimentos para outro momento Considerando que os custos estão altos, é importante eliminar planos com riscos elevados, como pedidos de empréstimo e/ou financiamento. Desde que não sejam urgentes, essas opções não são  boas neste momento. Isso porque, em épocas de alta inflação, a aquisição de novos equipamentos ou a instalação de novas unidades pode esperar, dado que não são uma necessidade essencial. Portanto, realize investimentos apenas se forem extremamente necessários para a continuidade da oferta de produtos/serviços. Por fim, opte por opções que caibam no orçamento da empresa, não colocando-a em risco. 4. Preste atenção aos indicadores da inflação Somente acompanhando os indicadores de inflação, como o IPCA, é que você poderá controlar as finanças da sua empresa, uma vez

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Taxa de conversão: como o conteúdo detalhado a influencia?

Aumentar a taxa de conversão em e-commerces é algo buscado por empresas de diferentes portes com bastante afinco. Afinal, a concorrência nas vendas online vem subindo porque os últimos dois anos foram momentos de intensa transformação digital em lojas brasileiras. Neste artigo, a proposta é dar algumas ideias sobre oportunidades dentro do que podemos chamar de conteúdo minucioso. Para se destacar nesse cenário, é possível investir em diferentes estratégias. Estimular compras por impulso, desenvolver kits de produtos ou lançar ações promocionais de preço ou frete são algumas delas. Neste artigo, a proposta é dar algumas ideias sobre oportunidades dentro do que podemos chamar de conteúdo minucioso. O que é conteúdo minucioso? Basicamente, criar conteúdo minucioso é detalhar todas as informações relevantes sobre os produtos de modo que a audiência consiga compreender os dados de um modo simples e objetivo. E isso vale para textos, fotos e vídeos. O conteúdo escrito em um anúncio deve conter todos os dados que influenciam na escolha de cada item, como ficha técnica, título e descrição do uso. Na hora em que esse material for preparado, é interessante fazer um exercício pensando na utilização cotidiana do que vai ser comercializado. Isso pode trazer ideias ótimas para definir quais dados serão inseridos e em que ordem. Por exemplo, embora medidas de roupas e de notebooks sejam relevantes, no primeiro caso, elas costumam ter um peso bem maior na decisão de compra. Encontrando a melhor estrutura para a informação Ter atenção especial à forma de apresentação do conteúdo também é essencial. Além de pensar quais elementos serão priorizados na comunicação, é necessário destacar termos que mostrem ao consumidor rapidamente que determinado produto é o que ele procura. Um exemplo prático que já vi atrair resultados expressivos em termos de venda é trocar um título “Vestido Mariana”, sendo que “Mariana” é uma coleção da roupa, para “Vestido longo para festa coleção Mariana”. Muito mais informativo, não é mesmo? Ao precisar de inspirações para entender melhor como consumidores têm buscado produtos semelhantes aos comercializados em sua loja, há ferramentas bastante úteis na internet. É o caso de Google Trends, Ubersuggest e Semrush. Imagens e o conteúdo minucioso Contar com fotografias nítidas, bem iluminadas e com produtos bem posicionados já é praxe, ou deveria ser, em lojas virtuais. Agora, quando se trata de produzir conteúdo minucioso, é necessário ir além e desenvolver o que podemos chamar de fotos inteligentes. Por exemplo, imagens com pessoa em diferentes posições e vestindo determinada roupa é algo muito mais informativo e interessante do que ver apenas a peça sozinha. Isso ajuda a transmitir a sensação de como vai ser o uso no dia a dia. Ou, então, mostrar as medidas do produto também nas fotos, sinalizando o que é a região de ombros, bustos, cintura e quadril, é válido porque não apenas informa os números. É uma estratégia que auxilia o público a compreender quais regiões do corpo são abordadas. Aspectos técnicos também não devem ser esquecidos, A maioria das plataformas de vendas e de marketplaces trabalham bem com arquivos nos formatos .jpg e .png, de 800×800 pixels e 2000×2000 pixels em ambos os casos. Propostas diferentes muitas vezes levam a exibições deformadas na tela do cliente. No caso de vídeos, as opções de comunicação são ainda mais amplas. Além da possibilidade de trabalhar artes que ajudam a dar detalhes sobre a peça, pessoas que vestem a peça e estão em movimento permitem um melhor entendimento sobre o conforto, manuseio e beleza do tecido, entre outras características. Em relação a esses materiais audiovisuais, a prática vem mostrando que conteúdos com uma média de dez segundos desempenham bem. E ultrapassar um minuto não é recomendado, via de regra. A importância de adequar a comunicação ao público-alvo Preparar todos esses recursos pode auxiliar muito a conseguir estabelecer melhor uma comunicação com consumidores e, por consequência, aumentar a conversão em e-commerce. No entanto, vale a pena ir além. Criar uma aproximação com o público a ponto de gerar uma identificação com a loja requer um entendimento aprofundado de quem é essa pessoa. Há alguns meios possíveis de pensar sobre esse público. Um bastante interessante é o desenvolvimento de personas, que ajuda a conhecer as necessidades das pessoas com as quais você quer se comunicar. Realizar benchmarking também é algo valioso na compreensão do que é esperado por quem está em busca dos produtos ideais na internet. Aliás, a importância dele e de produzir conteúdos adequados sobre produtos também podem ser conferidos em outro artigo aqui no E-commerce Brasil que eu gostaria de indicar. O título é Entendendo os quatro pilares para um bom conteúdo de produto. Vale a pena a leitura. Leia também: Como UX pode ajudar na conversão do e-commerce O post Taxa de conversão: como o conteúdo detalhado a influencia? apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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As tentativas de fraude no Dia dos Pais de 2022

Ultimamente, venho acompanhando diversos estudos e levantamentos sobre fraudes. Somente no primeiro semestre de 2022, o varejo digital registrou mais de R$ 2,9 bilhões em tentativas de fraude, número que comparado aos dados do mesmo período do ano anterior indica um crescimento de 9%. A seguir, vou falar um pouco mais sobre isso e, claro, sobre o que foi divulgado sobre o Dia dos Pais. Especificamente no mês de agosto, outro levantamento trouxe informações um tanto quanto relevantes sobre a data comemorativa do Dia dos Pais. O estudo, realizado por uma empresa especializada em soluções antifraude nos mais diversos segmentos, como e-commerce, mercado financeiro, vendas diretas e telecomunicações, apontou R$ 215 milhões em tentativas de fraude evitadas. Para a construção do material, o período analisado foi de 01 a 14 de agosto, e foram aproximadamente 180 mil tentativas de fraude em 2022 contra 269 mil no ano anterior. Também é importante informar que o levantamento considerou apenas pedidos pagos com cartão de crédito. Agora, em relação ao número de pedidos, houve um aumento de 0,3% em comparação a 2021. É importante reiterar que a tendência é de que cada vez mais ocorra um aumento no número de tentativas de fraudes devido ao comportamento do consumidor, que está ficando mais vulnerável diante de tantos modelos de golpes e ao maior acesso às novas tecnologias. Por outro lado, as ações de combate aos golpes e a efetividade das ferramentas utilizadas pelas empresas demonstraram eficácia, o que é positivo, visto que os consumidores tendem a ficar mais vulneráveis em datas comemorativas. Conheça os produtos mais procurados pelos fraudadores Quando parei para olhar para os itens que geraram maior número de fraudes evitadas no Dia dos Pais, assumo que alguns não me deixam surpresos. O ranking é composto por: celular (4,6%), eletrônicos (3,8%), ar-condicionado (3,7%), ferramentas (3,7%) e acessórios (3,2%). Em 2021, a lista foi composta por: eletrônicos (10,4%), acessórios (9,3%), celular (9,3%), bebidas (7%) e ar-condicionado (6,6%). O outro levantamento, que apresenta os mais buscados do primeiro semestre, também contava com eletrônicos (9,01%) e celular (7,94%). Isso porque são grupos que oferecem maior liquidez, facilidade de transporte e alta procura em mercados paralelos. Portanto, dificilmente sairão da lista dos fraudadores. Quando o assunto é o voltado para mercado financeiro, vendas diretas e telecomunicações Para o relatório do Dia dos Pais de 2022, o estudo também trouxe dados do mercado financeiro, vendas diretas e telecomunicações. Aqui, os resultados foram: as transações financeiras contaram com 36 mil tentativas de fraude. O mercado de telecomunicações registrou 16 mil tentativas de fraudes e as vendas diretas apresentaram quatro mil. O mercado financeiro, vendas diretas e telecomunicações também apareceram no relatório semestral de 2022. No caso, os números do financeiro somaram 527 mil tentativas de fraude, telecomunicações contaram com 212 mil tentativas e vendas diretas tiveram o total de 35 mil. Leia também: Mapa da Fraude: Brasil registra mais de R$2,9 bilhões em tentativas de fraude no primeiro semestre de 2022 O post As tentativas de fraude no Dia dos Pais de 2022 apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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Como a metodologia ágil pode ajudar o seu e-commerce

Com as constantes mudanças no cenário atual do mercado de vendas online, a necessidade do uso de outras estratégias tem se mostrado muito evidente. Anteriormente, era muito utilizado o método cascata para o desenvolvimento de softwares, fazendo com que houvesse lançamentos maiores e em grande espaço de tempo. No e-commerce, a metodologia ágil soluciona problemas como usar variáveis para mensurar o uso de tecnologia. Atualmente, tornou-se necessária a renovação de alguns costumes antigos, como a implementação da metodologia ágil, fazendo que tenham peças menores de um projeto, com mais frequência e com o feedback de mercado mais assertivo. Após o início da pandemia, o cenário de vendas online sofreu grandes mudanças e, consequentemente, quem trabalha por trás disso teve que se readaptar e procurar soluções que acompanhassem o crescimento desenfreado do e-commerce. Este que, no ano de 2021, obteve um crescimento de 26,9% se comparado ao ano anterior. Metodologia ágil no e-commerce No que se diz respeito ao e-commerce, essa metodologia pode ajudar a solucionar problemas específicos, como usar variáveis para mensurar o uso de tecnologia e mídia interativa na estratégia da comunicação. E, por consequência, pode colaborar para que o setor de vendas tenha mais organização, foco e agilidade. O ágil teve início nos desenvolvimentos de software e. posteriormente, foi notada a sua capacidade de mutação e adaptação. Além disso, a evolução dos projetos em que foi implementado difundiu-se no mercado e abrangeu outras áreas, trazendo resolução de problemas e agregando valor comercial. Scrum A metodologia mais utilizada é o Scrum, que é um framework que visa a aumentar a velocidade dos desenvolvimentos e que tem o foco na cultura organizacional, aumentando o desempenho individual e melhorando a comunicação em todos os níveis de um projeto. Ao contrário do método cascata, que é estático e imutável, o Scrum é caracterizado por ser dinâmico e flexível, sendo usado para fazer pequenas melhorias em projetos já existentes, ou até construir um projeto do início até sua conclusão. Diferenciais do Scrum Adaptabilidade: acompanhamento diário dos projetos que são flexíveis e abertos à incorporação de mudanças durante o processo; Transparência: todos os irradiadores de informações, como o guia Scrum e o trabalho consumido da sprint, são compartilhados, levando a um ambiente de trabalho livre; Melhoria contínua: os entregáveis ​​são melhorados consecutivamente sprint por sprint através do processo de manutenção priorizado do produto pendente; Entrega contínua de valor: processos interativos permitem a entrega contínua de valor, satisfazendo o cliente com entrega adiantada e valor agregado; Ritmo sustentável: os processos Scrum são projetados de tal forma que personagens ou pessoas envolvidas podem trabalhar em um ritmo sustentável que, em teoria, pode ser continuado indefinidamente; Entrega antecipada de alto valor: o processo de criação da lista de tarefas garante que os requisitos de maior valor do cliente venham em primeiro lugar; Processo de desenvolvimento eficiente: tempo de boxe e minimização. O trabalho não essencial leva a níveis mais altos de eficiência; Motivação: os processos de realização da daily diária e retrospectiva da sprint levam a níveis mais altos de motivação entre os funcionários; Solução de problemas mais rápida: a colaboração e a colocação de equipes multifuncionais ajudam em uma resolução de problemas mais rapidamente; Entregas ​​eficazes: o processo de criação do backlog do produto e as revisões periódicas após a criação das entregas garantem entregas eficazes para o cliente; Centrado no cliente: enfatizar o valor do negócio e ter uma abordagem colaborativa com as partes interessadas garantem uma estrutura orientada para o cliente; Responsabilidade coletiva: o processo de aprovar, estimar e se comprometer com as tarefas permite que os membros da equipe se sintam responsáveis ​​pelo projeto, resultando em melhor qualidade; Alta velocidade: uma estrutura de colaboração que permite equipes multifuncionais possibilita que se atinja o potencial em alta velocidade; Ambiente inovador: os processos e retrospectiva da sprint e a sprint review do projeto criam um ambiente de aprendizado e capacidade de adaptação que leva a um ambiente de trabalho inovador e criativo. Vantagens de utilizar metodologia ágil no e-commerce A responsabilidade de cada sprint é criar um incremento que seja valioso e útil. Dentro disso, o time de Scrum, estruturado e organizado, trabalha em ritmo sustentável e é considerado autogerenciável, uma vez que as pessoas relacionadas trabalham em sinergia durante todo o curso do projeto, criando um ambiente de confiança e motivação. Esse instrumento tem por objetivo principal a redução dos custos, tempo e feedbacks frequentes que incentivam a melhora contínua. Isso possibilita uma maior flexibilidade e adaptação durante todo o projeto. A verificação constante possibilita a minimização dos erros e o sucesso maior na entrega do produto final. Apesar de o Scrum ser mais utilizado na criação de software, devido à sua característica de adaptação, ele torna-se uma excelente alternativa para desenvolver um e-commerce. Com isso, a chance de sucesso é muito maior. Portanto, como a metodologia ágil permite uma participação ativa durante todo o processo, consequentemente a satisfação do cliente é garantida. Leia também: Vantagens dos métodos ágeis para e-commerce O post Como a metodologia ágil pode ajudar o seu e-commerce apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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Novas tecnologias e inclusão financeira

Nos últimos anos, o Brasil tem experimentado duros golpes nas dinâmicas de compra da população. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cerca de 90% das profissões brasileiras registraram uma queda no poder de compra entre março de 2021 e o mesmo mês deste ano. Durante esse tempo, a inflação superou a casa dos 11,7%. Houve aumento do investimento em crédito para o consumidor e incentivos em tecnologia para criar novas soluções de pagamento. Esse dado colabora na tradução de uma realidade que é sentida cotidianamente pela população: a cada dia, a renda fica mais curta. Diante dessas dificuldades, as empresas e as instituições bancárias têm experimentado algumas saídas para ajudar no poder de compra da população e, consequentemente, aquecer a economia. Nos últimos anos, percebeu-se um aumento do investimento em alternativas de crédito para o consumidor e fortes incentivos em tecnologia, buscando criar novas soluções de pagamento que deem mais condições de compra para a população. Acesso ao crédito massivo Uma das principais alternativas para reaquecer a economia foi a liberação de crédito pelos bancos, principalmente no primeiro ano de pandemia. Entre março e dezembro de 2020, segundo a Febraban, foi concedido um total de R$3,5 trilhões em recursos. Já observando o registro até o mês de setembro de 2021, o volume de concessões atingiu a marca de R$7 trilhões. Esses números dão dimensão do esforço feito com objetivo de manter o poder de compra da população numa época de grandes dificuldades financeiras e, consequentemente, altas taxas de endividamento. Para os empreendedores, ações como essas podem significar um aumento no faturamento mensal e menos risco a cada venda finalizada, já que a certeza do pagamento pelo produto ou serviço aumenta. Tecnologia e digitalização Falando em inovação e novos processos, a mais significativa mudança no sistema financeiro tem sido a digitalização. Ao longo das últimas décadas, as instituições estão na vanguarda mundial da inclusão tecnológica com a inclusão de novos produtos que facilitam a experiência do usuário. O último e, possivelmente, mais conhecido desses produtos foi o Pix que, desde seu lançamento, contou com o apoio irrestrito dos bancos e conseguiu popularizar ainda mais a bancarização da população nacional. Segundo o Banco Central, em pouco mais de um ano de existência, a solução já conta com mais de sete bilhões de transações e R$4 trilhões de volume financeiro. Até hoje, mais de 104 milhões de pessoas fizeram ou receberam pelo menos um Pix. Essa facilidade no pagamento das transações aumentou as possibilidades de compra para o consumidor final e, consequentemente, o faturamento das lojas. Novos meios de pagamento mais democráticos Por fim, falando de soluções disponibilizadas para os negócios, temos o crescimento na oferta de meios de pagamento mais democráticos para os clientes finais. Aqueles que conseguem melhorar as condições de compra, fazendo com que o consumidor tenha mais possibilidades de encaixar o gasto no seu orçamento. Um desses exemplos são as soluções de dompre agora, pague depois (em inglês, Buy Now Pay Later), que permitem ao usuário executar sua compra sem a necessidade de usar seu limite do cartão de crédito ou possuir conta bancária. Essa solução confere ao lojista uma saída interessante para aumentar seu volume de vendas e ticket médio, pois agora consegue atender a uma fatia de mercado que não teria condições de comprar seu produto somente usando os meios de pagamento tradicionais. De acordo com relatório “Informe de Tendências de Meios de Pagamento”, da Minsait Payments, o BNPL foi uma opção de pagamento bastante utilizada pelos compradores em 2021. Na América Latina, as transações utilizando esse método alcançaram o valor de US$ 69 bilhões (R$ 325 bilhões). No mundo, somaram quase R$500 bilhões. Seja aproveitando os incentivos do mercado ou de olho nas soluções mais inovadoras, a principal tarefa dos diretores de grandes marcas é entender as principais tendências de consumo mais imediatas e quais serão suas evoluções. Assim, é possível antecipar tendências e oferecer primeiro opções até então desconhecidas pelos concorrentes e impulsionar seus resultados. Leia também: Web 3.0 e o futuro dos pagamentos digitais O post Novas tecnologias e inclusão financeira apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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Saiba como o Dark Dealer se relaciona com o setor automotivo

Agora, o Dark Dealer pode parecer algo distante, mas, em poucos anos, acredito que essa tendência irá se concretizar. Antes de mais nada, você já ouviu falar em Dark Kitchen? É um conceito novo, que foi popularizado na pandemia. Ele se refere aos restaurantes que não possuem salão e trabalham apenas com delivery. Ou seja, a única maneira de comer em um desses restaurantes é pedindo e recebendo na sua casa. Dark Dealer se refere aos restaurantes que não possuem salão e trabalham apenas com delivery. Resumindo, você só consegue consumir se for através do pedido e da entrega. “Mas o restaurante Dark Kitchen é pior por não possuir um salão?” Não, mas também não é melhor. São propostas diferentes e modelos de negócios que priorizam situações e experiências distintas. Ambos podem ter sucesso. A questão é que, para alguém com poucos recursos, construir um restaurante com a proposta Dark Kitchen é muito mais proveitoso. É um modelo mais enxuto, que não precisa de tanto investimento em manutenção e em atendimento. Ele funciona bem para o pequeno empreendedor. Mas esse modelo só foi possibilitado agora, com o avanço da tecnologia, criação de aplicativos e educação do público para consumir dessa forma. O Dark Dealer Esse modelo de negócios é resumido em uma concessionária sem salão, funcionando apenas com uma operação virtual. Portanto, todos os investimentos e esforços em estruturas físicas são voltados para o estoque. A publicidade é resumida em estratégias digitais. 100% dos vendedores serão encantadores de leads e consultores digitais, focando em quebrar objeções e entender o que os leads desejam para entregar o veículo perfeito para o cliente. Resumindo, é um modelo totalmente enxuto, no qual custos desnecessários serão evitados e, mesmo assim, o cliente terá uma ótima experiência de compra. “O Dark Dealer matará as concessionárias tradicionais?” Eu respondo esse tópico com outra pergunta: o Dark Kitchen matou os restaurantes com salão? Não. Ele só possibilitou que o público pudesse consumir o alimento de outra forma. Nem sempre você quer sair de casa para comer e nem sempre você terá disponibilidade e tempo para passar um bom tempo fora de casa escolhendo um veículo. Assim, por que não realizar esse processo da sua casa, no conforto do seu sofá? A ideia é focar no cliente e criar o máximo possível de opções para os diferentes tipos de cliente. Existe o cliente que quer ir na concessionária, mas também existe o outro que quer fazer uma compra online. Além disso, existem ainda os que desejam realizar um processo omnichannel. Há espaço para os diversos modelos no mercado. No entanto, é indiscutível que qualquer negócio precisa firmar um bom posicionamento na internet. Quais os benefícios do Dark Dealer? Existem vários benefícios nesse modelo de negócio, principalmente para o pequeno empreendedor ou dealers visionários que buscam testar novas ideias: Menos custos com estruturas para receber clientes Um custo por aquisição de cliente menor Menos burocracia Uma experiência de compra incrível para os clientes Mais dados para embasar tomadas de decisão Existe uma imensidade de outros benefícios que poderia citar aqui. Mas esses já são suficientes para entender o poder do modelo. Até pode parecer que o Dark Dealer surgirá em um futuro distante. Mas, com todo o avanço da tecnologia e de empresas trazendo soluções de e-commerce para o mercado, ele não irá demorar muito para se difundir. Portanto, essa tendência só representa mais um marco de como a tecnologia e a internet podem possibilitar o crescimento de mercados e a evolução de setores que ficaram sem evoluir por muito tempo. Leia também: Como a gestão pode ajudar as entregas no e-commerce O post Saiba como o Dark Dealer se relaciona com o setor automotivo apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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A importância da última milha nas entregas do e-commerce

A partir do momento que o e-shopper finaliza sua compra no varejo eletrônico, a engrenagem da logística passa a ser a mais importante dentro do ecossistema do e-commerce, já que o produto adquirido precisa chegar até as mãos do consumidor para que a experiência seja finalizada. A última milha é a etapa mais complicada e, ao mesmo tempo, a mais estratégica e vital para a eficiência do processo logístico. Quando o consumidor realiza a compra por meio de um dispositivo eletrônico, não tem a noção dos bastidores desse processo de movimentação de mercadorias, e ele é complexo. Consiste, basicamente, em três etapas: a primeira, denominada first mile, ou primeira milha; a middle mile, ou a jornada intermediária da viagem da encomenda desde o fabricante até o consumidor; e, por fim, a última milha, conhecida como last mile, considerada a etapa mais difícil e que exige mais das transportadoras e dos operadores logísticos. First mile e middle mile Na primeira milha, normalmente o produto viaja do fabricante até um centro de distribuição, que pode ser do próprio fabricante, de um embarcador ou de um marketplace. Esse deslocamento, em geral, é feito por meio de veículos de médio porte, que fazem um percurso de média ou curta distância, em geral. A etapa seguinte, a middle mile, é aquela em que as maiores distâncias são percorridas. Normalmente, são viagens interestaduais, em que carretas fechadas transportam uma grande quantidade de cargas fracionadas de um varejista até um ponto anterior ao endereço do destinatário final do produto. Dessa fase em diante, a maioria dos e-shoppers fica mais atenta ao trajeto de sua carga, pois a encomenda está próxima de chegar e já está sendo direcionada à operação da última milha, a derradeira, que completa a experiência de compra no e-commerce. A primeira e a segunda etapas são muito importantes dentro do processo logístico e contribuem sobremaneira para a qualidade das entregas, garantindo aspectos como o cumprimento do prazo e a integridade das encomendas. Por serem trajetos mais longos, o transporte deve ser monitorado de perto pelas transportadoras e pelos operadores logísticos. Última milha/last mile Já a última milha é a etapa mais complicada e, ao mesmo tempo, a mais estratégica e vital para a eficiência do processo logístico, pois é a hora do desmembramento das encomendas, ou seja, da separação dos produtos para que sigam a endereços diferentes – individualmente ou em pequenos grupos – e é a responsável pela entrega final ao consumidor. Planejada e executada com excelência, a última milha consegue ampliar o grau de satisfação do cliente e proporcionar impactos positivos em termos de vendas e em fidelização, já que há uma tendência de o e-shopper contar com a boa prestação de serviços. Investimentos Mas, para que isso ocorra, são necessários investimentos por parte das transportadoras. Em infraestrutura, é muito importante que as empresas de logística invistam na capilaridade e presença nacional, a fim de oferecer a última milha em capitais, regiões metropolitanas, grandes centros econômicos e demais municípios brasileiros. Capilaridade A capilaridade conquista-se com filiais e parcerias estratégicas, que podem ser feitas através do modelo de franquias ou por acordos firmados com pontos comerciais de diferentes tipos. Assim, são estabelecidos pequenos centros logísticos para atender à cidade-sede e aos municípios do entorno da última milha. As parcerias com pontos comerciais caracterizam as soluções Out of Home (ou soluções para fora de casa), que podem ser com os PUDOSs (os pontos pick up e drop off), que são pequenos comércios estrategicamente localizados, nos quais é possível retirar ou emitir encomendas em horários estendidos. São opções ao delivery, já que muitos consumidores não conseguem receber a mercadoria em casa, e preferem retirar as compras em pontos próximos do trabalho ou da residência. Também são úteis para os sellers de marketplaces emitirem suas encomendas, bem como para a logística reversa de produtos a serem devolvidos ou trocados. Tecnologia Em termos de tecnologia, uma maior interação com os clientes, especialmente o consumidor, é fundamental, o que requer ferramentas de comunicação que enviam mensagens aos dispositivos eletrônicos dos clientes avisando, com acuracidade de até uma hora, o horário de entrega da encomenda. Soluções como essa fornecem mais previsibilidade às entregas e permitem que o destinatário programe o seu dia com mais conveniência, incluindo o momento de chegada de sua compra. Portanto, embora todas as etapas de transporte do e-commerce devam merecer atenção, é a última milha que deve garantir não só a maior eficiência do processo logístico, mas uma integração com o consumidor e o que ele deseja, dando mais opções de entregas e garantindo a interação com eles, sempre em favor da melhor experiência de compra. Leia também: Logística de última milha impulsiona crescimento do comércio eletrônico O post A importância da última milha nas entregas do e-commerce apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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O mercado de pagamentos de criptomoedas em 2022

A primeira criptomoeda, o Bitcoin (BTC), foi criada em 2009 e não demorou muito para que ela e outras moedas digitais que vieram posteriormente revolucionassem o mercado de pagamentos no mundo inteiro. Essa nova forma de pagamento, que compete com outras, como os cartões de crédito e débito, já são aceitas por empresas em todo o mundo, incluindo gigantes como Microsoft, Etsy, Twitch, PayPal e Whole Foods. Agilidade, segurança e custo operacional menor são razões pelas quais consumidores e empresas comecem a adotar criptomoedas. A adoção, no ano passado, do BTC como moeda legal pelo governo de El Salvador, país da América Central, junto a outros projetos importantes no ecossistema cripto, fez com que aumentasse o interesse, tanto de grandes quanto de pequenas empresas, em fazer transações financeiras (pagamentos e recebimentos) por meio de moedas digitais. O movimento é importante porque as pessoas começam a olhar as criptomoedas como substitutas do dinheiro oficial e das notas impressas em papel – moedas representativas do dólar, do euro, do real e de tantas outras emitidas pelos seus respectivos bancos centrais. Até 2021, a população em geral via criptomoeda como um ativo para investimento como são as ações na Bolsa de Valores, e não como um meio para as compras do dia a dia. Impacto das criptomoedas no sistema monetário E isso deve impactar bastante o sistema monetário internacional, pois as criptos não são emitidas pelos bancos centrais. São moedas descentralizadas, embora possam estar lastreadas em outros ativos. Ao analisarmos o uso das cinco principais criptomoedas para pagamentos nos primeiros meses de 2022, já conseguimos perceber como se dão a evolução e as mudanças dentro do próprio segmento. O primeiro ponto a se observar envolve a cultura de pagamentos. Mais pessoas físicas querem gastar suas criptomoedas da mesma forma que usam moedas fiduciárias. De janeiro de 2021 até março de 2022, o número mensal de transações por meio de criptos cresceu 32,52%. Já o volume financeiro transacionado dobrou, considerando o mesmo período. Claro que grandes marcas e até mesmo pequenos comerciantes estão de olho e começam a se preparar para capturar esse novo grupo de clientes. Escolha da criptomoeda A escolha do tipo de criptomoeda para fazer o pagamento também chama atenção. Líder desde sempre, o Bitcoin (BTC) mantém a primeira colocação, mas perdeu bastante espaço em 2022. No primeiro trimestre do ano passado, o BTC respondeu por quase três quartos do volume total processado, exatamente 74,1%. No entanto, nos três primeiros meses de 2022, reduziu sua posição para 35,6%, o que representa quase um terço do volume total. O mesmo acontece quando a análise é baseada no número de transações: o BTC representava 53,6% do total e neste ano o percentual caiu para 30,2%. A segunda criptomoeda mais usada foi o Tether (USDT). Entre janeiro e março de 2021, representava 10,4% do volume total e, no mesmo período deste ano, saltou para 46,7%. No ano passado, o USDT representava 4,1% das transações e agora representa 35,3%. Curiosamente, o Tether é uma cripto do grupo das stablecoins garantidas com moeda fiduciária. Um token Tether é atrelado ao dólar americano e mantém uma proporção de um por um em termos de valor. É uma moeda projetada para fornecer a ponte necessária entre moedas fiduciárias e criptomoedas, oferecendo estabilidade, transparência e custos de transação mínimos aos usuários. Isso pode explicar por que essa moeda é cada vez mais usada. Apesar de digital, ela funciona como se fosse uma cédula em papel, facilitando a compreensão e a própria operação. Por muitos anos, o Ethereum (ETH) foi a segunda moeda mais usada. Porém, em 2021, começou a perder espaço para o Tether como meio de pagamento e caiu para a terceira colocação. No ano passado, representava 10,3% do volume total de pagamentos e 17,1% do total de transações. Neste ano, contudo, apresentou queda, registrando, respectivamente, 7% e 13,3%. O Litecoin (LTC) aparece na sequência, com 7,5% do volume total no primeiro trimestre de 2022, bem acima dos 2% do ano passado. Quanto ao número de transações, estava em 9,5% e saltou para 13,5% este ano. Por fim, a quinta moeda virtual mais usada no mundo para pagamento é o Dogecoin (DOGE), que representava 0,9% do volume total e caiu para 0,4%. O DOGE também encolheu em transações: de 10,2% para 3,9%. Razões para adotar criptomoedas Agilidade, segurança e custo operacional menor são algumas razões pelas quais consumidores e empresas comecem a aceitar criptomoedas em suas transações financeiras. Há uma clara disrupção no mercado financeiro e até mesmo a preferência pelo BTC começa a mudar. Talvez porque o público em geral já tenha entendido os objetivos da criação de cada criptoativo. Enquanto o USDT surgiu para funcionar de forma parecida à moeda tradicional, o BTC, por exemplo, que, devido à sua escassez, pode ser considerado mais como ativo de investimento do que moeda para transação diária. O fato é que não dá mais para ficar fora desse mercado. Leia também: Conheça cinco exemplos de uso do blockchain que estão moldando o varejo O post O mercado de pagamentos de criptomoedas em 2022 apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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Os desafios dos dispositivos de smart homes no Brasil

Um dos benefícios proporcionados pelo avanço da tecnologia é a possibilidade de integração entre dispositivos móveis e equipamentos eletroeletrônicos, que são conectados por uma rede de internet, criando uma fusão entre o mundo físico e o mundo digital. Essa inovação tecnológica é possível por conta da criação de sistemas, que permitem a automação residencial ou industrial, e da evolução dos dispositivos, proporcionando maior comodidade, economia, segurança e conforto aos usuários, mediante uma aplicação chamada por Internet das Coisas (em inglês Internet of Things ou IoT). Embora o usuário de smart homes espere que seus dispositivos estejam integrados entre si, ele também quer segurança de dados e privacidade. Essa tecnologia, embora tenha se propagado nos últimos tempos com o avanço da tecnologia 5G, não é um conceito novo¹. Desde a virada do século e da popularização da internet, surgiram inúmeros projetos para criar circuitos automatizados e aumentar o nível de conforto e praticidade do usuário. Existem dois tipos de casas que utilizam da tecnologia IoT: a casa “conectada”² e a casa “inteligente”³. Ambas funcionam com equipamentos inteligentes e integrados entre si, que conseguem identificar uma necessidade e apresentar uma resposta imediata4. Conforme os dados do último censo realizado pelo IBGE, existem hoje aproximadamente 1,26 telefones celulares para cada habitante no Brasil e, de acordo com uma pesquisa realizada pela FGV, há mais de 424 milhões de dispositivos digitais – computador, notebook, tablet e smartphone – em uso no nosso território. Essas informações revelam um comportamento de transformação digital da sociedade atual, impulsionado por questões envolvendo inteligência analítica (Analytics), um “novo” ERP, implementação e integração, além de governança de TI, inteligência artificial e a própria IoT . Inovações trazem desafios Junto com as inovações trazidas pela tecnologia IoT surgem diversos desafios, como é o caso do desenvolvimento de aplicações com linguagens compatíveis e interoperáveis, que sejam seguras, impedindo o vazamento das informações, respeitando as boas práticas de segurança da informação, garantindo a preservação da privacidade e dos dados pessoais, especialmente após a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Embora tenha sido publicada em 2018 e em vigência desde 2020, muitas empresas ainda não iniciaram seus processos de adequação à LGPD, que regulamenta a utilização de dados pessoais e sensíveis por todas e quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que os utilizem com a finalidade econômica e que têm como objetivo principal a proteção aos direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. No Brasil, o direito à privacidade tem garantia constitucional e está previsto em outros diplomas legais, mas as regulações específicas ampliam a segurança jurídica dos titulares de dados pessoais, seja na comunicação, nas relações sociais ou de consumo dentro da sociedade da informação em rede, na qual a maioria das ações do humanas, movidas por clicks, são transformadas em dados. Pela ótica da proteção dos dados, antes de colocar qualquer produto ou serviço à disposição do público, a empresa deve garantir que medidas de segurança suficientes tenham sido implementadas para impedir eventuais incidentes de segurança. Os artigos 46 e 50, da LGPD, dispõem sobre a aplicação do privacy by design e do estabelecimento de regras de boas práticas e governança, tais como a utilização de padrões técnicos para a mitigação de riscos e outros aspectos relacionados ao tratamento de dados pessoais. Privacy by design e privacy by default O privacy by design é um termo utilizado para se referir à privacidade por concepção, ou seja, desde a ideia do novo negócio, serviço ou produto que se interrelaciona com algo que ainda será criado. É a utilização de medidas técnicas, físicas e organizacionais adequadas para garantir que toda e qualquer operação que seja realizada e envolva o tratamento de dados pessoais seja desenvolvida considerando todas as requisições da LGPD. Essas medidas devem ser adotadas desde as etapas de levantamento de custos de implementação, da natureza, do objetivo, do contexto e da finalidade do tratamento. Essas práticas, inclusive, deverão ser informadas aos titulares para cumprir o princípio da transparência. Em adição ao privacy by design, temos também o privacy by default, o qual estabelece que assim que um produto ou serviço for lançado ao público, as configurações mais seguras de privacidade deverão ser aplicadas. São medidas de segurança que devem ser implementadas após o lançamento do produto ou serviço. É a garantia de que apenas os dados pessoais estritamente necessários para atingir certa finalidade sejam coletados, utilizados, armazenados e excluídos de maneira adequada. Intregração para uma casa inteligente Assim, pensando no cenário de uma casa inteligente e totalmente conectada e interligada entre si, ter um refrigerador que conheça os seus hábitos de consumo, e que esteja devidamente programado com suas preferências, poderá possibilitar que suas compras no supermercado sejam realizadas a partir de uma simples constatação de que determinado produto está diminuindo ou em falta no seu estoque. Uma vez conectado a um aplicativo, uma lista de compras é gerada automaticamente e em questão de pouco tempo, a sua campainha poderá tocar com a entrega dos produtos adquiridos. Para que essa integração seja possível, é necessário que os dados de compra (como o cartão de crédito) estejam cadastrados e previamente disponíveis no aplicativo, assim como o endereço de entrega. Agora, imaginem se essas informações não estiverem devidamente protegidas na rede e cheguem ao conhecimento de um terceiro, por conta de uma brecha no site da loja em que foi realizada a compra ou nos sistemas e aplicativos utilizados, gerando um incidente de segurança e a exposição de perfis de consumo de determinada pessoa. Isso pode ocasionar um problema gigantesco e com vários envolvidos. Não apenas a empresa responsável pela programação da tecnologia de automação e integração dos dispositivos, mas também os e-commerces onde as transações foram realizadas. LGPD e segurança de dados A LGPD traz no seu art. 42 que os agentes de tratamento ficam obrigados a reparar os danos causados aos titulares, sejam eles de natureza patrimonial ou extrapatrimonial. Além disso, a depender da situação concreta, essa responsabilidade poderá ser

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