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Dia: 30 de agosto de 2022

agosto 30, 2022

ESG no e-commerce: boas práticas para a sua empresa

O ESG, sigla para Environmental, Social e Governance, tem chamado a atenção do universo corporativo e financeiro nos últimos anos. Parte do interesse pelo tema se dá por conta do aprofundamento das catástrofes ambientais e do aumento da parcela mais vulnerável da sociedade. E diante das drásticas mudanças, mudou também o comportamento dos consumidores, que passaram a valorizar, ainda mais, as empresas que contam com políticas sustentáveis. Apesar da grande relevância em diferentes setores, o ESG ainda é pouco discutido no âmbito do e-commerce. Logo, a expectativa é de que o ESG ganhe ainda mais relevância em diferentes setores da economia, não só pela preocupação ambiental, mas porque as boas práticas em relação ao meio-ambiente atraem mais investimentos e capital. Para se ter uma ideia, um levantamento realizado pela Morningstar, a pedido da Capital Reset, apontou que, no Brasil, os fundos ESG captaram R $2,5 bilhões apenas em 2020, e mais da metade da captação veio de fundos criados nos últimos 12 meses. Mas apesar da grande relevância em diferentes setores, o ESG ainda é pouco discutido no âmbito do e-commerce – um segmento que ainda enfrenta desafios quando falamos sobre práticas ambientais. O que é ESG? O ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) é um conjunto de práticas e políticas focadas em sustentabilidade ambiental, governança e responsabilidade social no universo corporativo e financeiro. E, como o próprio nome sugere, a agenda ESG seleciona companhias e players de mercado que seguem algumas diretrizes, como: Desenvolvimento sustentável e que leva em consideração o impacto ao meio ambiente; Relação com o meio social e a comunidade do entorno, como as políticas de inclusão, em conjunto a colaboradores e consumidores; Garantia de direitos de acionistas, com normas compliance bem definidas, assim como a governança. O crescimento do e-commerce e os impactos do ESG Não é novidade que o e-commerce bateu recordes de vendas nos últimos anos. E todo esse sucesso pode ser explicado, entre outros motivos, pelo isolamento social causado pela pandemia de Covid-19, que se reflete até hoje. Segundo um levantamento da SmartHint, os cinco primeiros meses deste ano apresentaram um aumento no faturamento do e-commerce de 785% em relação ao período pré-pandêmico. Assim, a tendência é de que as compras virtuais continuem em alta, mesmo com a volta das atividades presenciais e reabertura do comércio. Afinal, a mudança de comportamento do consumidor aliada à comodidade e à economia de tempo proporcionadas pelo e-commerce são a fórmula perfeita para a contínua expansão do segmento. No entanto, uma outra faceta dessa transformação também representa desafios, já que os consumidores estão muito mais exigentes quanto às boas práticas e à transparência em relação às políticas sustentáveis. A prova disso é que a pesquisa Global Consumer Insights Pulse Survey 2021, realizada nos cinco continentes sobre o pós-pandemia, pela consultoria PwC, apontou que 54% dos consumidores optam por produtos com embalagens sustentáveis. Isso significa que o ecossistema do e-commerce – que é repleto de ações de alto impacto ambiental -, precisará rever alguns conceitos, como o tipo de logística e a questão das embalagens: extremamente poluentes, mas necessárias para o envio de mercadorias. Como adotar boas práticas de ESG no e-commerce? A implementação de políticas ESG em empresas, sobretudo as de comércio eletrônico, pode ser desafiadora. No entanto, aos poucos, é possível realizar mudanças rumo a um empreendimento mais sustentável. Confira algumas dicas. Boas práticas ambientais Dentre as boas práticas ambientais que podem ser implementadas em um e-commerce, é importante destacar a reciclagem, a destinação correta de resíduos, a adoção de uma logística reversa, as embalagens sustentáveis, e a redução do carbono a partir da utilização de combustíveis menos poluentes no transporte de mercadorias. A utilização de fontes renováveis de energia, como a solar, também deve ser levada em consideração. Boas práticas sociais Quanto às boas práticas sociais, as empresas de e-commerce podem realizar programas de diversidade e inclusão, projetos com a comunidade local, pesquisas de clima, comunicação transparente entre colaboradores e líderes, e benefícios atrativos. Além disso, é importante realizar ações voltadas para o cuidado com a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores. Boas práticas de governança As boas práticas de governança para um e-commerce incluem a criação de um conselho administrativo, a transparência nas informações e o cuidado com a segurança de dados e a privacidade de clientes e colaboradores, que ficam cada vez mais vulneráveis a ataques cibernéticos e fraudes. Implemente as mudanças que estiverem ao seu alcance Sabemos que adotar todas as práticas ESG pode ser difícil, principalmente para as pequenas e médias empresas. Mas diante de um cenário complexo a nível ambiental, é preciso se adaptar e implementar as medidas que estiverem ao seu alcance. Aliás, como andam as políticas ambientais da sua empresa? E qual é a sua visão sobre o assunto? Compartilhe com a gente! Leia também: Os aspectos de ESG no mercado de e-commerce O post ESG no e-commerce: boas práticas para a sua empresa apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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A importância da última milha na logística

Todo processo de logística deve ser feito com cuidado e agilidade para que o produto, independentemente do tamanho ou volume, chegue em segurança e dentro do prazo para o consumidor. A última milha muitas vezes é acompanhada pelo cliente, que precisa se organizar para receber o item, seja em casa ou em outro endereço. Mas hoje vamos falar de uma etapa crucial e que gera grande expectativa: a última milha, que é o momento final, quando a mercadoria sai do centro de distribuição e está indo em direção ao local de entrega. Como funciona a última milha? Os consumidores, principalmente os que moram em grandes centros, estão recebendo as mercadorias com menor tempo possível. Algumas plataformas de e-commerce já realizam a entrega no mesmo dia ou no próximo, algo inimaginável até poucos anos atrás. A última milha muitas vezes é acompanhada pelo cliente, que precisa se organizar para receber o item, seja em casa ou em outro endereço, como no local de trabalho. Um ponto importante a ser lembrado é o fato que, para o sucesso dessa modalidade, é preciso que todas as etapas anteriores estejam finalizadas com sucesso. Não adianta se comprometer em ter uma rápida entrega do centro de distribuição até o destino se, nas etapas anteriores, ocorreram atrasos, falhas ou descuidos. Quais os prós e os contras da última milha e como funciona? Uma entrega correta, no prazo e com o produto em perfeito estado, pode garantir a fidelidade daquele cliente e novas compras em sua plataforma. Mas uma pequena falha, seja no prazo ou no produto, pode gerar grande dor de cabeça, devolução do material e acarretar a não fidelização do consumidor ou de outros possíveis por conta de avaliações negativas. Por isso, a última milha, mesmo ainda sendo um grande desafio, pode ser a maior aliada nesse momento, considerando que as etapas anteriores ocorreram com sucesso. Os consumidores rastrearão a entrega a partir do momento que o sistema receber a compra, mas o trajeto final é acompanhado com mais atenção. Então, ter um grande planejamento e tecnologia ao seu lado, nesse momento, pode proporcionar uma última milha melhor para ambos os lados e garantir economia de tempo e dinheiro para a empresa. Por exemplo, com um melhor sistema de rastreio, a empresa não terá problemas com linhas do SAC, já que o cliente estará ciente do que está acontecendo com a atualização do sistema em todo o trajeto. Outro benefício são os centros de distribuição de mercadorias. Como os grandes centros concentram os maiores pedidos, os produtos da última milha devem estar espalhados e em locais estratégicos. Como adotar o modelo de última milha na sua empresa? Para adotar esse modelo, é preciso contar com alguns pontos sobre os quais falamos durante o texto, como um rastreio eficiente e atualizado constantemente, centros de distribuição espalhados e, claro, todo cuidado nos processos anteriores. Com a agilidade da última milha, a experiência do consumidor com o seu e-commerce será satisfatória e você pode garantir a fidelização daquele cliente. Mas todo cuidado é pouco. Por isso, deixamos o questionamento: como a última milha pode ajudar ou está ajudando a sua companhia nesse momento de crescimento das lojas virtuais? Leia também: Tecnologia, a maior aliada do last mile verde O post A importância da última milha na logística apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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O que esperar de uma Black Friday em dia de jogo

Uma Black Friday é feita com muito planejamento, negociações com fornecedores, estratégias inovadoras e tecnologia. Este ano, porém, um fator específico que não entrava nessa conta está tornando a data peculiar para quem pretende superar as metas dos anos anteriores: a Copa do Mundo. O e-commerce está tentando entender o que significa ter a estreia do Brasil na Copa marcada para quatro da tarde na véspera da Black Friday. O varejo online ainda está tentando compreender o que significa ter a estreia da seleção brasileira marcada para as quatro da tarde em plena véspera de Black Friday – e creio que será a primeira e única vez que viveremos isso. A única certeza é que seremos surpreendidos de muitas maneiras, sem sombra de dúvidas. Impacto econômico da Copa do Mundo Para 2022, o impacto econômico da Copa do Mundo será muito diferente dauele a que estamos acostumados. Afinal, ela ocorrerá em uma época do ano de maior comércio, mas também de menor produção. Com os possíveis feriados por ocasião da Copa, a produção do país deve desacelerar mais do que o habitual, afetando o varejo. Além disso, os feriados devem beneficiar muito o setor de turismo, e isso pode fazer com que as pessoas gastem menos com produtos e mais com viagens. Outro ponto que precisa ser considerado é o nível alto da inflação, que deve se manter até o final do ano, de acordo com economistas. Se pensarmos de forma otimista, o maior controle da inflação até novembro pode permitir que a demanda reprimida volte a consumir, levando pessoas que não têm comprado por conta da inflação a gastar mais no momento da Copa. Sabemos que o impacto nas vendas começa semanas e até meses antes do torneio. Segundo o Google, diversos itens tiveram aumento na procura entre os brasileiros antes da Copa de 2018, com destaque para painel de TV (alta de 5,7 vezes), sofá (4,4 vezes), TVs (3,4 vezes) e smartphones (2,6 vezes). E queremos muito que isso aconteça, mas são apenas suposições, dado o cenário econômico. Outros fatores também devem funcionar como elemento-surpresa. Elementos-surpresa Entre eles, o costume dos brasileiros de encerrar seus expedientes duas horas antes dos jogos para voltarem suas atenções à performance do Brasil no principal evento mundial de futebol. Como é de se esperar, muitos vão ao restaurante ou ao bar de sua preferência e, caso a seleção saia vencedora, ninguém tem hora para sair. E quem se lembra de consumir algo quando está comemorando uma vitória do Brasil? Obviamente, os lojistas sabem que é importante antecipar ofertas, mas as melhores oportunidades irão ao ar à meia noite do dia 25. Neste ano, se a tradição de subir as maiores promoções no dia D se confirmar, pode ser que o desempenho não seja tão positivo quanto o esperado… Mas também pode ser que seja o contrário! Talvez, graças à quantidade de vendas por impulso. Será um ano de testes e de surpresas. Outra preocupação que precisa ser considerada é a segurança do consumidor. Em meio a tantas comemorações e feriados, existe o risco de aumentarem também os golpes – principalmente para as compras de eletrônicos. Será preciso muita orientação aos consumidores para não acreditarem em promoções mirabolantes e outras estratégias maldosas que certamente irão crescer junto com as ofertas da Black Friday. Apesar das incertezas, seguimos otimistas. Nunca passamos pela experiência de ter uma Copa do Mundo coincidindo com a principal data do varejo, mas temos muitos ventos em nosso favor. Um deles é o pagamento do décimo terceiro, que costuma ocorrer no dia 30 de novembro e funcionará como um estímulo para o consumo. É bem verdade que em ano de Copa as pessoas dedicam seus reais a mais ao setor de serviços, especificamente com diversão, lazer e gastronomia. Mas uma boa oferta é bem capaz de convencer os consumidores a comprarem produtos dos quais estejam precisando. Essa é a essência da Black Friday. Leia também: Black Friday 2022: antecipe estratégias para vender mais O post O que esperar de uma Black Friday em dia de jogo apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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Gestão financeira na Black Friday: como se preparar?

A Black Friday 2022 acontece no dia 25 de novembro, mas, para os lojistas, a preparação é feita desde já. A expectativa é de que, este ano, 50% dos brasileiros aproveitem a data para comprar, segundo a Pesquisa Consumo 2º semestre 2022, da Behup. No ano passado, a intenção de compra estava em 47%, e a ocasião gerou um faturamento de R$ 4,2 bilhões no e-commerce. Se você deseja aproveitar a Black Friday para vender e lucrar de verdade, tenha atenção a alguns pontos. Ou seja, em 2022, mais uma vez, essa sazonalidade tem tudo para ser um sucesso de vendas e salvar financeiramente muitos negócios que não tiveram uma boa performance no primeiro semestre do ano. Mas, nesse contexto, um ponto de atenção importante no e-commerce é a gestão financeira para a Black Friday, que vai desde o cálculo para a reposição de estoque até a precificação correta dos produtos. Promocionar apenas por promocionar não é estratégico. Pode não surtir efeito ou, pior ainda, gerar um prejuízo financeiro para o empreendimento. Então, se você deseja aproveitar a ocasião para vender e lucrar de verdade, tenha atenção aos seguintes pontos. Fluxo de caixa O fluxo de caixa é a ferramenta que revela como anda a saúde financeira do seu e-commerce. Para isso, controla as entradas e as saídas de dinheiro. Se o fluxo de caixa está negativo, significa que o seu empreendimento gasta mais do que fatura. Já se a conta é positiva, os lucros vão bem e superam as despesas. Com um bom fluxo de caixa, é possível prever, inclusive, as sazonalidades do negócio, como pode ser o caso da Black Friday. Resumindo: o seu objetivo é possibilitar uma tomada de decisão mais assertiva e baseada em dados. Um bom fluxo de caixa é feito em quatro passos: Organizar e categorizar todos os gastos do empreendimento: despesas fixas, taxas de serviços, despesas variáveis, entre outros. Fazer a previsão de receitas: também é importante visualizar as receitas que entram mês a mês. Isso deve ser feito a partir das compras recorrentes ou já fechadas e ainda considerando a média mensal de vendas. Lembre-se de diluir o valor dos parcelamentos ao longo dos meses e considere também as sazonalidades do seu negócio (com datas de maior e menor número de vendas). Registrar os dados levantados: seja em uma planilha do Excel ou em um software específico, é preciso registrar todas essas entradas e saídas de maneira organizada e acessível para que o fluxo de caixa se torne uma ferramenta de fácil visualização e parte da rotina do negócio. Manter a constância: crie uma rotina para fazer os lançamentos periódicos (semanal, quinzenal ou mensal) e revisite os seus dados. Afinal, o fluxo de caixa só funciona se você usá-lo como uma fonte de consulta, seja no dia a dia da empresa ou nos momentos de tomar decisões importantes. Se você ainda não faz ou perdeu a constância no controle de fluxo de caixa, a dica é revisitar agora esse indicador para tomar decisões estratégicas e assertivas para a Black Friday. Olhar os resultados da edição passada também podem te ajudar a entender como melhor se preparar para a ocasião. Controle de estoque A função do controle de estoque é garantir a disponibilidade da quantidade certa de produtos em um empreendimento, sanando as necessidades do seu público-consumidor. Durante a Black Friday, esse é um ponto que merece atenção redobrada. Caso você compre produtos em excesso, pode gastar mais do que deve e ficará com itens encalhados após a ocasião. Já se comprar de menos, pode frustrar os clientes e deixar de lucrar. Por isso, é muito importante definir quais itens deseja promocionar e, com o conhecimento prévio do seu negócio e dos seus clientes, fazer as projeções de maneira correta para repor o estoque na medida certa. Para fazer um bom controle de estoque, é importante saber como acondicionar e organizar os itens, bem como controlá-los, ao estilo do fluxo de caixa. Para isso, você precisa: Padronizar o cadastro dos produtos (os SKUs podem ajudar com isso); Registrar as entradas e as saídas do estoque; Fazer inventários; Organizar e otimizar o espaço de armazenamento, evitando perder produtos por mal acondicionamento ou não achar uma mercadoria após a venda. Pensando especificamente na ocasião da Black Friday, uma dica merece atenção. Essa data promocional pode ser uma oportunidade interessante para acabar com produtos encalhados. Avalie sua disponibilidade e as possibilidades de promocionar. Dependendo da situação, pode valer a pena vender os itens a preço de custo. Assim, você consegue recuperar uma verba para reinvestir em novos itens e, ainda, libera espaço no estoque. Caso essa não seja uma estratégia viável, estruture descontos progressivos ou combos de produtos, alocando os itens encalhados junto com produtos de maior apelo de mercado, mas sempre combinando-os para proporcionar uma boa experiência de compra para o cliente. Promoção faz sentido no meu negócio? A Black Friday, sem dúvidas, é um momento importante para promocionar. É isso que os clientes aguardam, e qualquer coisa diferente disso pode desacreditar o consumidor em relação ao seu negócio. O varejo como um todo, a cada ano, tem quebrado o estigma da “Black Fraude”. Por isso, é importante preparar o seu negócio para, de fato, oferecer condições especiais para o público. Mas, pensando na gestão financeira e saúde do negócio, é preciso refletir e considerar: promoção, com preços baixíssimos, é algo que realmente faz sentido para o seu negócio? Grandes negócios conseguem abaixar consideravelmente os valores, ganhando em volume de pedidos, mas isso não se aplica à realidade de todos os empreendimentos digitais. Se você atua com produção própria, itens artesanais, slow-fashion, entre outros negócios nos quais a margem de lucro já é apertada, rasgar preço para vender mais na data nem sempre irá compensar, podendo levar a prejuízos financeiros. Dito isso, também não significa que você não pode aderir à Black Friday. Porém, é preciso encontrar uma forma saudável de promocionar. É importante fazer um benchmarking. Como seus concorrentes e as marcas que

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Varejo adota crédito direto ao consumidor para manter vendas

Os maiores varejistas no Brasil já entenderam o recado: neste cenário de queda do poder aquisitivo, o brasileiro precisa de crédito para comprar além dos itens básicos. Entenda por que o varejo busca no crédito direto ao consumidor uma resposta à queda no poder de consumo no Brasil. O cartão de crédito e o carnê, duas formas de crédito direto ao consumidor (CDC), então aparecem no centro das estratégias de negócio. Mas não são apenas as grandes operações que podem oferecer essa facilidade ao público. As soluções em crediário digital atualmente podem integrar-se a empresas de diferentes portes, no varejo online ou físico. Para atrair o consumidor, é preciso estar por dentro dessa tendência que explicamos a seguir. Do carnê de papel ao crediário digital O crédito direto ao consumidor é um antigo aliado do varejo, conhecido há décadas no formato de carnê. Trata-se de um financiamento para a compra parcelada de produtos e serviços, fornecido diretamente pela loja ou por uma empresa parceira. Nada de bancos envolvidos. Mais tarde, surgiu também o cartão de crédito para uso exclusivo na loja, que é outra forma de crédito direto ao consumidor. Hoje, mesmo com toda a modernização dos meios de pagamento, o crediário ainda costuma ser utilizado por 10,7% dos consumidores brasileiros, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Por crediário, a pesquisa abrange o carnê, o boleto a prazo e o cartão para compras exclusivas. Até o próprio CDC modernizou-se com o passar dos anos. Ele agora aparece na opção de crediário digital e tornou-se mais sustentável, dando adeus ao papel impresso. Mas a revolução que isso traz vai além da sustentabilidade. A vez do boleto parcelado e do Pix parcelado No exterior, o crediário digital tem o nome de Buy Now, Pay Later (BNPL), ou “compre agora pague depois” na tradução para o português. O BNPL permite o parcelamento no boleto online ou no Pix, com duas claras vantagens para o cartão de crédito: juros menores e maior número de parcelas, diluindo assim o valor mensal. Esse meio de pagamento pode ser disponibilizado por pequenos, médios e grandes lojistas. Nos casos em que o crédito não é oferecido pelo próprio varejista, ele pode ser fornecido por uma fintech do ramo, que fica responsável pela cobrança parcelada do valor cedido ao consumidor, enquanto o lojista recebe o valor integral da venda. Nesse caso, é até mais interessante para o lojista contar com uma fintech de BNPL do que ele mesmo dar crédito direto ao consumidor. Em lugar de receber parceladamente, o repasse ocorre de uma só vez e poucos dias após a aprovação do pedido. Melhor para o fluxo de caixa! Crédito direto ao consumidor é solução para atrair o público A queda no poder de compra dos brasileiros tem sido um dos maiores desafios para as vendas no varejo. Afinal, o Brasil atravessa um cenário em que 54% dos consumidores reduziram a quantidade ou o volume na compra de itens do carrinho de supermercado, segundo pesquisa da Hibou. Ou seja, têm cortado até o básico. Mas o brasileiro está procurando formas de manter o consumo. Nos últimos meses, também de acordo com a Hibou, 41% dos consumidores no país buscaram alguma forma de empréstimo. Além disso, como apontam CNDL e SPC Brasil, o país tem 62,3 milhões de pessoas parcelando compras. Então, para atrair o consumidor, é preciso mais do que promoções. O varejo deve oferecer condições de consumo. E aí entra a importância do crédito direto ao consumidor. As empresas que oferecerem essa condição poderão manter as vendas e, mais ainda, conquistar a fidelidade do público por se colocar ao lado dele quando mais precisa. Um diferencial no varejo que traz ótimos resultados Para completar, destacamos que o crédito direto ao consumidor ajuda o comércio não só a continuar vendendo, mas a vender melhor. No caso do Buy Now, Pay Later, diversas pesquisas mostram o impacto positivo que a flexibilização do pagamento traz para as lojas. Lembrando que no BNPL é possível comprar parcelado em até 24 vezes e com juros menores que os do cartão de crédito – a partir de 1,99% ao mês, ou em até cinco vezes sem juros. Uma das principais vantagens do crediário digital para o varejo é o aumento do ticket médio. A experiência mostra que esse crescimento pode ir de 10% a 80%, já que o consumidor tem condições de adquirir produtos melhores ou mais itens em uma mesma compra, dividindo o valor em mais parcelas. Na pesquisa da Klarna, por exemplo, houve uma alta de 45% no ticket médio. Outro resultado positivo é a redução no abandono do carrinho no e-commerce. Nesse sentido, a Klarna revela ainda que 44% dos consumidores que deixariam a compra para outra hora, ao ver o BNPL disponível no checkout da loja, decidem efetivar o pedido. Portanto, o crédito direto ao consumidor desponta também como um diferencial competitivo entre os lojistas. Quem der melhores condições para a manutenção do consumo pode, inclusive, surpreender-se com o retorno. Leia também: Compre agora, pague depois: crediário digital é tendência no e-commerce O post Varejo adota crédito direto ao consumidor para manter vendas apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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SEO para e-commerce: insights do Fórum E-Commerce Brasil 2022

O Fórum E-commerce Brasil é o terceiro maior evento de e-commerce do mundo e, em 2022, reuniu mais de 15 mil congressistas e 200 expositores, entre os dias 26 e 27 de julho, em São Paulo. Palestras de marketing, vendas, transformação digital e tecnologia aconteciam simultaneamente, trazendo os principais pontos de atenção que varejistas online devem ter ao conduzirem as estratégias de suas marcas. E foi no palco Soluções, no primeiro dia de evento, que Felipe Bazon, CSO da Hedgehog Digital Brasil, falou sobre SEO para e-commerce desmembrando os principais pontos da estratégia que leva o usuário da intenção até a conversão. Confira, a seguir, alguns dos principais pontos que você também pode implementar em sua loja virtual para obter mais resultados. Intenção de busca do usuário Ao conduzir uma busca no Google, por exemplo, o usuário tem uma clara intenção do que deseja encontrar. Por exemplo, ao procurar por “tênis de corrida”, o leitor quer encontrar as melhores opções de calçado para a prática esportiva, assim como o preço e as lojas disponíveis para compra. Já ao buscar por “link building”, o leitor quer encontrar um guia completo sobre o assunto para iniciar a estratégia em seu negócio. As buscas são classificadas em transacionais, informacionais, navegacionais e comerciais. E é necessário entender o que é esperado do usuário em cada uma dessas classificações para ter certeza de que suas páginas e seus conteúdos estão de acordo com o que é buscado. Em uma página transacional, dificilmente um blog post de guia conseguirá uma boa colocação. Da mesma forma, ao procurar pela definição de um assunto, o leitor não quer encontrar um carrossel do Google Shopping. Topical Authority Quem trabalha no mundo digital certamente já ouviu falar do E.A.T., o fator de rankeamento do Google que leva em consideração autoridade, expertise e confiabilidade dos domínios e conteúdos. A melhor forma de trabalhar bem seu domínio, para que ele seja visto como uma autoridade no assunto, é por meio da estratégia de Topical Authority. Como o próprio nome diz, ela visa a levar autoridade dos tópicos, em profundidade, para a estratégia de Topic Cluster. Para tanto, é necessário mapear os assuntos mais relevantes de cada negócio e, em seguida, produzir conteúdos de qualidade sobre todos os temas relacionados a ele. Isso significa ir em profundidade, ainda que o volume de buscas para a palavra-chave não seja tão relevante. Google Discover Créditos: Google Web Stories O formato de stories, do Instagram, é um grande sucesso. Não apenas as redes sociais do Meta, como LinkedIn e TikTok também usam do formato de pequenas pílulas de conteúdo, que podem ser consumidas rapidamente. O Google lançou há alguns anos os Web Stories, que são justamente um formato de conteúdo visual, disponibilizado aos leitores com base nos seus hábitos de pesquisa. Para aqueles que estão sempre lendo sobre futebol, um giro com a última rodada do Campeonato Brasileiro. Para quem está buscando passagens aéreas para a Cidade Maravilhosa, cinco dicas de hotéis para se hospedar no Rio de Janeiro, e assim por diante. Os stories são como no Instagram: usando de imagens e vídeos, pequenos textos de informação são compartilhados. O objetivo é que o leitor se informe, sem precisar de muito tempo disponível para isso. O resultado é um aumento considerável de impressões e cliques. Uma boa estratégia de otimização para lojas virtuais deve levar em consideração, principalmente, a experiência do usuário. Trabalhar as palavras-chave na intenção certa para garantir que elas serão encontradas no momento em que o leitor está buscando, produzir conteúdos relevantes e de qualidade e estar presente no formato de pílulas são apenas algumas das estratégias que podem alavancar seus resultados. Se você perdeu a palestra do Felipe Bazon no Fórum E-commerce Brasil, mas ficou interessado no assunto, cadastre-se agora no webinar “Da intenção de busca do usuário à conversão em seu E-commerce!”, no dia 31 de agosto, às 11h! Leia também: Como fazer seu e-commerce ranquear melhor com imagens otimizadas O post SEO para e-commerce: insights do Fórum E-Commerce Brasil 2022 apareceu primeiro em E-Commerce Brasil.

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